Para os místicos, a combinação da sexta-feira com o dia 13 não é muito agradável. Não é possível afirmar ao certo se a origem desse tabu é pessoal, religiosa ou cultural, mas, independentemente disso, trata-se de uma superstição que faz parte da tradição popular e do folclore.
Mesmo com a provável origem nos Estados Unidos ou em países da Europa, o receio da Sexta-feira 13 já está bem incorporado na cultura brasileira. Por medo da data, algumas pessoas criam hábitos para evitar o azar durante o dia. Sal grosso, arruda, ferradura e trevo de quatro folhas são apenas alguns objetos que os mais supersticiosos carregam para atrair sorte, principalmente durante esse dia.
Se você também não tem muita afinidade com a sexta-feira 13, é bom estar atento à lista que preparamos. Aqui relacionamos oito hábitos que podem lhe ajudar a superar o medo e, segundo a sabedoria popular, atrair sucesso para as atividades do dia.
É bom descer da cama com o pé direito na sexta-feira 13
Segundo um antigo costume romano, os lados direito e esquerdo simbolizam o bem e o mal, respectivamente. Por isso, ao acordar, algumas pessoas preocupam-se em colocar primeiro o pé direito no chão, priorizam o calçado direito na hora de calçar e entram nos lugares pisando primeiro com o pé direito.
Outra superstição também se dá na cama, pois, para algumas pessoas, é preciso deitar e levantar pelo mesmo lado. Há uma tradição que diz que o mau humor está ligado ao fato de ter acordado do lado errado da cama.
Os hábitos noturnos dos felinos associaram o animal ao demônio, com quem os gatos teriam um pacto. Além disso, a cor preta dos animais lembra as trevas, por isso, segundo supersticiosos, não traz boas energias. Na sexta-feira 13 e também em outros dias, os mais supersticiosos viram as costas para gatos pretos para evitar que esses animais passem na frente ou cruzem o caminho.
É importante ressaltar que a relação do gato preto com azar é apenas uma superstição. Animais não devem ser maltratados em nenhuma situação. Os gatos podem ser ótimas companhias e trazer alegria para o lar.
Segundo os supersticiosos, quebrar um espelho pode atrair 7 anos de azar
Há uma série de cuidados que são recomendados com o espelho. O fato de quebrar, por exemplo, pode atrair sete anos de azar segundo a tradição popular. Olhar em um espelho quebrado pode, ainda, representar má sorte. Especialmente na sexta-feira 13, é aconselhado que eles estejam cobertos por um tecido, isso porque, de acordo com os místicos, a morte poderia ser vista no reflexo do espelho.
Deseja ter fama e prosperidade? Então nada de passar debaixo de uma escada
A escada é um símbolo de subida, de acesso social, de elevação. Passar por debaixo dela, de acordo com os supersticiosos, pode representar a renúncia a isso e distanciar do que faz crescer. Dessa forma, esse ato pode atrair azar para quem o comete.
Abrir um guarda-chuva em lugares fechados não é bem-visto pelos místicos
Andar com o guarda-chuva aberto em alguns lugares dá azar, isso é o que diz uma superstição antiga. No entanto, para alguns estudiosos, o costume deve ter surgido de uma dica bem prática, uma vez que é difícil andar com o objeto aberto dentro de casa, por exemplo.
O número 13, para os místicos, lembra a quantidade de pessoas que estavam com Jesus na última ceia, sendo Judas, o traidor, o último a chegar. Dessa forma, a recomendação é que as refeições sejam servidas para 12 ou 14 pessoas para evitar traições. Outra tradição diz que, se treze estiverem à mesa, o primeiro a se levantar será o primeiro a morrer.
Outro costume nesse dia é de evitar que a escova ou pente caia enquanto se arruma o cabelo. Isso pode ser um sinal de aborrecimento em qualquer dia do ano, então, em uma sexta-feira 13, é melhor ter mais cautela para que isso não aconteça.
Bater três vezes na madeira pode espantar a má sorte
Não se sabe a origem deste gesto, mas algumas pessoas têm o costume de bater na madeira três vezes para espantar o azar. Uma das teorias remetem a madeira ao material com o qual foi feita a cruz em que Jesus foi crucificado, assim tocar na madeira é um meio de invocar a proteção de Deus.
Por Rafael Batista