A Polícia Civil de Tubarão divulgou na manhã desta segunda-feira, dia 9, o balanço da primeira fase da operação “Bilhete Premiado”, deflagrada para investigar uma quadrilha especializada em estelionato. Até o momento, duas pessoas foram presas durante cumprimento de mandados de prisões preventivas nos municípios de Itajaí e Curitiba.
Segundo informações da Polícia Civil, o grupo criminoso é responsável por um prejuízo de quase R$ 200 mil em golpes aplicados em Tubarão. A quadrilha vem sendo investigada desde 2018 e atua abordando as vítimas, normalmente idosas. Depois as ludibriam narrando que estão em posse de um bilhete premiado, mas não desejam sacar o valor do prêmio, trocando o objeto por dinheiro. Dois suspeitos foram identificados por três vítimas como autores do crime.
A Polícia Civil pediu a prisão preventiva de outros dois membros do grupo, além da expedição de mandados de busca e apreensão em Itajaí e Balneário Camboriú. Também foi representado pela prisão preventiva e pelo sequestro de valores, tendo o Judiciário deferido os pedidos, com parecer favorável do Ministério Público. Atualmente, ambos estão foragidos e os valores nas contas bloqueados para ressarcimento.
A investigação também identificou outro integrante da quadrilha. Ele é responsável por criar contas com documentos falsos para receber o dinheiro do crime. O líder do grupo também foi identificado, tendo grande expertise em documentos falsos, inclusive possuindo três CPF's distintos vinculados ao seu nome e outra qualificação falsa, a qual utilizou para criar uma empresa fantasma que auxiliava na prática delitiva.
No dia 28 de agosto, com apoio da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Balneário Camboriú, foi dado cumprimento as ordens judiciais, tendo sido cumprido os mandados de prisões preventiva contra os dois presos. Os policiais também apreenderam um aparelho celular e documentos em uma casa de câmbio localizada no município de Itajaí.
Além do mais, foi identificada a filha de um casal preso que participava da associação criminosa. A família usava documentos falsos para comprar veículos numa concessionária em Itajaí. A filha teve a prisão preventiva decretada e continua foragida. As investigações continuam.