Desde o começo da pandemia do novo coronavírus, diversas empresas recorreram ao trabalho a distância para conseguir manter suas operações e diminuir o impacto da crise sobre os seus negócios. O que foi implementado como uma alternativa emergencial, agora deve se tornar um modelo tão comum como o tradicional (e presencial).
Gigantes da tecnologia como Twitter, Google e Facebook já declararam que estenderam o período de home office pelo menos até 2021, já prevendo que muitos times vão aderir a esse modelo de trabalho de maneira definitiva.
Essa movimentação também está sendo percebida em diversos outros setores. No Brasil, mesmo que algumas cidades já começaram a flexibilizar o isolamento social, as empresas estão se perguntando se realmente ainda é o momento para voltar a rotina normal de trabalho presencial e encerrar o trabalho remoto.
De acordo com pesquisa realizada pela consultoria Cushman & Wakefield, 73,8% das empresas pretendem instituir o home office como uma prática definitiva no Brasil, mesmo com o fim do isolamento social. A pesquisa ouviu 122 executivos de multinacionais que atuam no país.
Esse mesmo estudo também destaca que, antes da pandemia do novo coronavírus, 42,6% nunca tinha adotado o trabalho remoto. E 23,8% das empresas consideravam o trabalho a distância apenas como uma possibilidade em análise. Desde março, o cenário mudou completamente.
No setor de TI, por exemplo, a pesquisa produzida pela Cybersecurity Insiders concluiu que 84% das empresas americanas devem expandir permanentemente o modelo de trabalho remoto após a Covid-19. Além disso, 38% dos participantes da pesquisa já indicaram ganhos de produtividade durante o período para a empresa.
O Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) também realizou um levantamento sobre o cenário de home office e mostrou que esse modelo de trabalho poderá ser adotado por 22,7% das profissões no Brasil. Isso significa um alcance de mais de 20,8 milhões de profissionais.
Por que o home office deve continuar?
Existem diversas razões para que o home office esteja se tornando um modelo de trabalho muito mais massificado. As principais, no entanto, estão atreladas a três tópicos: redução dos custos, produtividade e interesse dos próprios colaboradores
Custos frequentes como aluguel, manutenção, energia elétrica, água, internet, entre outros, diminui muito para o empregador com o time trabalhando home office.
A produtividade se torna um receio maior pois acompanhar times remotos é um pouco mais complexo. No entanto, empresas e colaboradores percebem que mantêm o mesmo nível de entrega (ou até maior) com o home office.
A Consultoria Robert Half constatou que 86% dos profissionais gostariam de continuar trabalhando remotamente com maior frequência após a pandemia. Além disso, 49%
acreditam que, mesmo com as situações adversas, o equilíbrio entre vida pessoal e trabalho melhorou. Não ter que fazer o deslocamento diário para o trabalho é um dos pontos mais destacados.
O home office não é só uma experiência positiva
Nem tudo são flores para o home office. Pesquisa feita pelo LinkedIn também mostra que os colaboradores estão passando por experiências negativas. Claro que vale a ressalva que a pandemia é o fator que mais está contribuindo para isso. A seguir, alguns dados:
Como garantir a produtividade no home office?
Mesmo que o cenário que está se desenhando seja de consolidação do home office, é importante sempre se basear em dados concretos para a tomada de decisões.
Pesquisa da ISE Business School também mostra que grande parte das empresas participantes consideram o home office positivo. E 80% dos gestores gostam da experiência de trabalhar a distância.
É importante conhecer o que seus próprios colaboradores sentem e percebem em relação ao trabalho remoto. De toda maneira, a produtividade deve ser o foco dos gestores para garantir as entregas necessárias para o negócio.
Uma ferramenta para monitorar e avaliar a produtividade de um time home office é uma alternativa para estimular o engajamento e conhecer os gargalos na rotina de trabalho. Com informações e dados precisos, gestores podem sanar problemas e apoiar uma cultura de melhoria contínua na empresa.