O setor brasileiro de álcool e açúcar é um importante consumidor de materiais compósitos, um tipo de plástico especial resistente à corrosão que combina resinas e reforços mecânicos, caso das fibras de vidro.
Entre os equipamentos mais consumidos pelas usinas de todo o país, destaque para as torres de resfriamento de vinhaça - é um subproduto da fermentação da cana. Para ser aproveitada como fertilizante, a vinhaça deve ter a sua temperatura reduzida, em média, de 90 ºC para 55 ºC.
"Para reduzir os custos e, principalmente, aumentar a produção, as usinas precisam investir em todas as etapas, e o resfriamento da vinhaça é uma fase importante do processo", afirma Luís Gustavo Rossi, diretor da Tecniplas, empresa da Cabreúva (SP) que fabrica torres de resfriamento, além de tanques e tubos de compósitos.
Com a compra de algumas usinas por grandes grupos internacionais e a recente modernização de players brasileiros, está cada vez mais acirrada a busca pela competitividade. "Isso significa campo fértil para o crescimento das vendas de torres de resfriamento de vinhaça", avalia Rossi.
Sobre a Tecniplas
Fundada em 1976, a Tecniplas é a maior fabricante brasileira de tanques e equipamentos especiais de compósitos em PRFV (plástico reforçado com fibras de vidro). Situada em Cabreúva (SP), onde mantém uma fábrica de 32 mil m², a Tecniplas atende os setores de álcool e açúcar, papel e celulose, cloro-soda, química e petroquímica, fertilizantes, alimentos e bebidas e saneamento básico.