Peterson Patrício, de 33 anos, que disse à polícia ter sido mantido refém pela quadrilha; e um ajudante de Patrício que teria convidado o chefe para fazer parte do assalto. O nome deste segundo suspeito não foi divulgado.
À polícia, Patrício disse, inicialmente, que os criminosos o sequestraram no dia anterior ao assalto e que mantiveram também sua família refém. Segundo o suspeito, foi assim que a quadrilha teve acesso a informações privilegiadas sobre a rotina no terminal de cargas.
Segundo policiais responsáveis pela investigação, Patrício confessou que foi cooptado pelos assaltantes.
A polícia já investigava a participação de alguém "de dentro" do aeroporto. “A dinâmica do fato nos leva fortemente a crer que existe pessoas que conheciam a rotina de uma área restrita de um aeroporto internacional, de um terminal de cargas de um aeroporto internacional”, disse o delegado João Carlos Miguel Hueb antes da prisão.
O ouro roubado é avaliado em cerca de R$ 110 milhões. Câmeras de segurança registraram a ação dentro do terminal.
Em nota, a GRU Airport, concessionária responsável pelo aeroporto, disse que "todas as informações referentes ao episódio ocorrido no último dia 25, no Terminal de Cargas do Aeroporto, estão sendo repassadas à Polícia Civil, que está liderando as investigações".
A companhia acrescenta que "cumpre todas as normas internacionais e práticas de segurança pertinentes à segurança aeroportuária".