A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado - DRACO/DEIC, deflagrou na manhã desta sexta-feira, 17, a Operação 24K para cumprir 54 ordens judiciais. São sete mandados de prisões temporárias, 25 mandados de busca e apreensão, sequestro de sete veículos e o bloqueio de todas as contas correntes de 15 pessoas físicas e jurídicas que integram organização ligada à lavagem de dinheiro vindo do tráfico de drogas.
Também foi autorizada pela Justiça a quebra dos sigilos bancário e fiscal de todos os investigados, que atuam criando empresas para tentar dissimular a origem ilícita do dinheiro.
A investigação iniciou em 2019 para identificar e desarticular os ramos financeiros das organizações criminosas. A Operação 24K acabou sendo antecipada, pois integrantes da organização criminosa investigada também foram alvo da recente Operação Network, que resultou na apreensão de mais de R$ 1 milhão.
Segundo o delegado Antônio Cláudio Seixas Jóca, as organizações criminosas movimentam grandes quantidades de valores, incentivando a prática de crimes de vários tipos e, por isso, essas estruturas financeiras e de lavagem de dinheiro são uns dos principais focos das equipes.
Participaram da operação as delegacias da DEIC, delegacias da Grande Florianópolis, de Balneário Camboriú, Garopaba, Imaruí e Canil da Academia de Polícia Civil (Acadepol), somando 100 policiais civis.
A Polícia Civil de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul também deflagraram nesta sexta-feira, 17, a Operação Cadeia Premiada para cumprir 12 mandados de prisão temporária envolvendo os crimes de estelionato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Participam da ação a Delegacia de Defraudações da Diretoria Estadual de Investigações Criminais - DD/DEIC, com apoio da DIC de Balneário Camboriú, e a DRACO de Passo Fundo/RS.
As investigações apontavam que membros de organização criminosa sediada em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, dirigiam-se a Santa Catarina para aplicar os chamados golpes do bilhete premiado.
Até a manhã desta sexta-feira, oito prisões temporárias foram cumpridas e as diligências ainda estão em andamento no Rio Grande do Sul.
Segundo o delegado Pedro Henrique Mendes, a colaboração entre as polícias dos dois estados é imprescindível para a identificação e a prisão dos responsáveis por esse tipo de crimes de estelionato que ainda vitimam muitas pessoas, em especial idosos.
Além das prisões, também está sendo dado cumprimento ao sequestro de valores de contas bancárias de 12 pessoas.