Foram cumpridos 10 dos 11 mandados de prisão temporária expedidos e 27 buscas e apreensões na grande Florianópolis, em Brasília e quatro cidades de Goiás. Estima-se que foram sonegados pelo menos R$ 70.000.000,00 (setenta milhões de reais), entre impostos, multa e juros.
Em entrevista coletiva na sede do MPSC, em Florianópolis, a força-tarefa detalhou a operação. Participaram da entrevista o Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos e Coordenador-Geral do GAECO/SC, Procurador de Justiça Fábio de Souza Trajano; o Coordenador Estadual do GAECO, Promotor de Justiça Alexandre Reynaldo Graziotin; o Diretor de Administração Tributária da Secretaria Estadual da Fazenda, Rogério Mello Macedo da Silva; a Procuradora-Chefe da Procuradoria Fiscal da Procuradoria-Geral do Estado, Elenise Magnus Hendler; representante do IGP, Natália Pedral; chefe da Polícia Rodoviária Federal, André Nascimento; Delegado do GAECO da Capital, Clóvis de Oliveira; e o Major Vinícios de Sá, do GAECO da Capital.
Durante as investigações, que já correm há mais de 12 meses, apurou-se que os envolvidos usaram de vários artifícios para não pagar imposto, além de ocultar patrimônio e se esquivar das ações judiciais, por meio do uso de empresas de fachada, e de "laranjas", esses como administradores.