27/06/2019 às 12h43min - Atualizada em 27/06/2019 às 12h43min

Dois policiais militares morrem em tiroteio na zona leste de Porto Alegre

Um criminoso morreu durante o confronto e outro foi preso

- 87 News
Zero Hora
Dois policiais militares e um criminoso morreram na noite desta quarta-feira (26) em um tiroteio na zona leste de Porto Alegre. Segundo o tenente-coronel Rodrigo Mohr Picon, quatro policiais entraram em um beco da Rua Paulino Azurenha, no bairro Partenon, para uma abordagem de rotina, e foram recebidos a tiros por dois homens que estavam em cima do telhado de uma casa. Eles revidaram o ataque.

— O local é de tráfico de drogas. Normalmente, a unidade faz as operações de policiamento ali — explicou Picon.

Os PMs — identificados como Rodrigo da Silva Seixas, 32 anos, e Marcelo de Fraga Feijó, 30 anos —, foram encaminhados ao Hospital de Pronto Socorro (HPS), onde o clima era de comoção, com presença de pelo menos 15 policiais fardados na casa de saúde. 

Os policiais não resistiram e morreram durante o atendimento médico. Eles faziam parte do 19º Batalhão de Polícia Militar (BPM). 
A Brigada fez cerco na região do crime até as 5h desta quinta-feira. A ação foi feita pelo Batalhão de Choque, que parou e revistou motoristas que trafegavam pela via. Pelo menos cinco viaturas barravam os acessos. Policiais entraram em becos e realizaram varreduras. Por volta das 2h, um helicóptero sobrevoou a região com ampla iluminação sobre as casas. 

Durante a ação, um homem foi preso em uma abordagem dentro do beco. Ele foi flagrado por volta das 3h50min e levado para o Palácio da Polícia. Ele estava com uma pistola e uma calibre 12. 

Abordagens diárias

De acordo com o comandante da Brigada Militar (BM), Mário Ikeda, a corporação realiza diariamente abordagens no local, que é um conhecido ponto de tráfico de drogas, "com prisões e apreensões".

— A troca de tiros é normal desta abordagem. Algumas vezes, eles (criminosos) procuram simplesmente fugir. E, em outras, ocorre a troca de tiros. Mas com esse resultado, de morte, não me recordo. Não lembro de um caso com policial que  tenha falecido ali — disse.

Ikeda reforçou ainda que a BM trabalha para esclarecer as circunstâncias que levaram ao tiroteio e a morte dos policiais.


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