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Após ouvir o depoimento de um homem de 32 anos, suspeito de ter estuprado uma menina de 11 anos na manhã desta quarta-feira, dia 11, no bairro São Sebastião, em Criciúma, o delegado Fernando Guzzi, que coordenou as investigações, deu mais detalhes sobre o caso. Para a autoridade policial o acusado confessou a autoria do crime e alegou estar alterado no momento do estupro.
Após rápida investigação da equipe da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI), os policiais chegaram até o homem, que estava escondido na casa de uma namorada, no bairro Santa Augusta. No local, os policiais encontraram uma imitação de pistola, que foi utilizada para intimidar a vítima, e as roupas usadas por ele no momento do estupro. A Polícia Civil não trata o crime como premeditado.
A vítima seguia para a escola quando foi abordada pelo homem, que apontou a arma para a menina e a forçou a entrar em uma mata. De acordo com a Polícia Militar (PM), o acusado teria aliciado o corpo da menina com as mãos e mantido a conjunção carnal.
“Ele alegou que estava com a imitação da arma somente para se proteger e que, inicialmente, não tinha premeditado o estupro. A motivação teria sido por conta do investigado ter pernoitado fora de casa, consumido bebida e drogas e como estava bastante alterado resolveu cometer o ato. Inclusive ele contou com riqueza de detalhes os fatos”, disse o delegado.
A menina reconheceu o suspeito por fotos. “Não costumamos colocar vítima e acusado frente a frente”, frisou Guzzi. “Outro indício de que não foi premeditado é que a menina e ele não se conheciam. Ele afirmou que foi um momento de loucura e que sabe que estragou a vida dele”, acrescentou a autoridade policial.
Pedido de prisão preventiva
Caso for condenado, o homem poderá pegar de oito a 15 anos de reclusão. “Finalizando o auto de prisão em flagrante, vou solicitar ao Poder Judiciário a prisão preventiva dele. Se a Justiça acatar o pedido, ele responderá todo o processo preso”, destacou o delegado.
O acusado também responde por outros dois crimes de estupros, investigados também pela DPCAMI. “Em um dos casos ele teria abusado de uma mulher e no outro cometido atos sexuais contra uma adolescente”, finalizou Guzzi.
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