24/02/2020 às 19h48min - Atualizada em 24/02/2020 às 19h48min

Policias Militares de Santa Catarina vão discutir proposta do governo em assembléia na próxima quinta-feira

- 87 News
APRASC
Na última rodada de negociação, Governo do Estado e militares encerraram, nesta sexta-feira (21/02), as discussões em torno da reposição inflacionária. Na reunião, que contou com a presença de representantes da APRASC (Associação dos Praças do Estado de Santa Catarina), entre eles o presidente, João Carlos Pawlick, e o assessor jurídico, Leonardo Borchardt, a Secretaria de Estado da Administração apresentou a proposta de 17,5% (uma média), incluindo a novidade de mais 4% em setembro de 2022. Assim, a reposição seria feita em quatro etapas: 2020, 2021 e 2022 (neste último ano paga em janeiro e setembro).

Além disso, o governo se comprometeu em incorporar a IRESA a partir de março de 2020, abraçar a reestruturação da carreira dos praças e não alterar a alíquota previdenciária federal.

Agora, a proposta do governo será apreciada em assembleia geral da categoria no dia 27/02 (quinta-feira), a partir das 14h, no CentroSul, em Florianópolis.

Se o pacote não for aceito, a APRASC deve levar uma contraproposta ao governo do Estado. Caso o impasse permaneça, uma das possíveis consequências é a operação padrão.

“A proposta está bem abaixo do que gostaríamos. A diretoria não aceita. O valor é baixo e o tempo de pagamento é longo. Agora é com a categoria a decisão em assembleia. Estaremos ao lado dos aprasquianos seja qual for a definição feita em conjunto”, destacou o presidente da APRASC, subtenente RR João Carlos Pawlick.

O diretor administrativo e financeiro, Pedro Paulo Rezena, reforça a opinião do presidente. “A APRASC não acha justo perder o grau acima e avalia que os policiais da reserva deveriam ser melhor valorizados. Mas vamos aguardar a assembleia”, ressaltou Rezena.


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