10/12/2019 às 07h33min - Atualizada em 10/12/2019 às 07h33min

Polícia Civil desencadeia a Operação Tweed

A operação contou com o apoio do Ministério Público de Santa Catarina.

Redação - 87 NEWS
Ulisses Gabriel
Foi instaurado inquérito policial na Delegacia de Polícia de Lauro Müller, através de requisição ministerial, para apurar crimes praticados contra alunas da APAE de Lauro Müller.

Na requisição ministerial constou a existência de “notícia crime” anônima dando conta que o presidente da APAE de Lauro Müller, J. E. M., estaria agindo de forma a embaraçar as investigações, proibindo, inclusive, que os fatos fossem levados ao conhecimento do Ministério Público, bem como estaria perpetrando crimes de peculato na condição de presidente da APAE.


Através do relatório de investigação do SIC da Delegacia de Polícia de Orleans, destacado para investigar o caso pela Delegacia Regional de Criciúma, face a sensibilidade da questão.


Na investigação surgiram elementos da prática de crimes de  No caso em exame surgiram indícios de possíveis práticas de crimes de:  a) coação do curso do processo; b) peculato; c) injúria racial;  d) tráfico de medicação controlada; e) Associação para o tráfico;  f) inserção de dados falsos em sistema informatizado da administração pública; e, g) Associação criminosa. Por tal motivo foram requeridos 7 mandados de busca e apreensão e 4 mandados de afastamento temporário das funções de 4 investigados, dentre eles do presidente da APAE de Lauro Muller, de duas servidoras da entidade e de um diretor da Federações das APAE’s de Santa Catarina, sendo deferidos por enquanto as 7 buscas e apreensão e  2 afastamentos,  após manifestação do Ministério Público.
 
Os mandados estão sendo cumpridos na manhã de hoje, 10 de dezembro, pela Polícia Civil de Santa Catarina, com apoio do IGP.
 
As investigações foram concentradas na Delegacia de Polícia de Orleans e contaram com a atuação e apoio da Promotoria de Lauro Müller, através da Dra. Larissa Zomer Loli.
  
*“No século 19, numa cidade do Nordeste, nos Estados Unidos, o prédio do tribunal demorou 20 anos para ser inaugurado. O superfaturamento foi tão grosseiro que um carpinteiro chegou a receber o equivalente a US$ 5 milhões em dinheiro de hoje por 30 dias de serviço. Outro trabalhador, responsável pela argamassa, recebeu atuais US$ 2 milhões por dois dias de serviço. Quando finalmente foi inaugurado, em 1881, o Tribunal do Condado de Nova York, no nordeste dos Estados Unidos, terminou custando o dobro do valor que o país pagara na compra do Alaska. À época, os desvios foram comandados por William M. Tweed, ou ”chefe Tweed””
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