17/06/2019 às 08h48min - Atualizada em 17/06/2019 às 08h48min

​Operação Fictum Libellum apura crime de corrupção em Lauro Müller.

Polícia Civil de Lauro Müller, com apoio da Polícia Civil de Orleans e do IGP, integrada com o Ministério Público Estadual, desencadeia a Operação Fictum Libellum.

- 87 News
Foi instaurado na Delegacia de Polícia de Lauro Müller inquérito policial, cujas investigações foram iniciadas pela Delegada Juliana Freitas Zapelini, para apurar o fato de que M. T. V., funcionária pública estadual de secretário da educação, estaria produzindo e vendendo históricos e certificados escolares de Escola Estadual, falsificados, por R$ 800,00 (oitocentos reais) e também produzindo trabalhos escolares para alunos por R$ 50,00 (cinquenta reais), com apoio de L. V. L., sendo identificado um de seus “clientes”.
 
No decorrer dos trabalhos foram ouvidas testemunhas que indicaram a possível prática dos crimes de falsificação dos documentos, citando uma das testemunhas que Y. C. B. nunca estudou na escola Engenheiro Ernani Cotrin, em que pese ter sido produzido um histórico escolar em seu nome como se aluno da escola fosse, descobrindo-se, também, que um ex aluno da escola, chamado L. V. L. estaria oferecendo certificados escolares para venda, fato também corroborado por outra testemunha.
 
Em diligências investigativas, descobriu-se que M. residia no Bairro Cairu, Lauro Muller, enquanto que L., colaborador de M., no Distrito de Guatá, Lauro Muller, sendo requeridas buscas e apreensões nos endereços dos investigados, para a colheita de mais elementos de prova que, bem como a decretação de busca e apreensão na Escola Básica Engenheiro Ernani Cotrin, situada no Distrito de Guatá, onde a funcionária teria acessado os sistemas do estado para inserir  dados falsos.
 
Após manifestação do Ministério Público favorável, o Judiciário de Lauro Muller decretou as buscas, que estão sendo cumpridas na manhã de hoje.

A operação visa apurar crimes de corrupção ativa, corrupção passiva e inserção de dados falsos em sistema informatizado da administração pública leva o nome de Fictum Libellum, que em latim significa documento falso.
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