Nesta quinta-feira, dia 07, senta novamente no banco dos réus no Fórum de Araranguá, Daniel Tomasi Bauer. Ele é acusado pelo Ministério Público (MP) de homicídio triplamente qualificado, tendo como vítima a esposa, Gisele Monteiro Bauer, executada com 8 disparos de arma de fogo pelas costas e um no peito, efetuado de frente. O crime ocorreu às 20 horas do dia 27 de maio de 2015 na casa do casal, na localidade da Sanga da Toca, em Araranguá.
Daniel foi inocentado pelos jurados no primeiro júri, que ocorreu nos dias 29 e 30 de junho de 2017. Contudo, o Promotor de Justiça, Dr. Gabriel Ricardo Zanon Meyer requereu que fosse anulada a sessão de julgamento realizada pelo Tribunal do Júri da Comarca de Araranguá, pois durante o júri o advogado de defesa do réu exibiu uma fotografia que não havia sido juntada aos autos. Agora, Daniel volta a ser julgado pela execução da esposa.
O réu está sendo acusado pelo crime de homicídio triplamente qualificado, tendo qualificadoras motivo torpe – envolvendo possivelmente o valor de R$ 300 mil do seguro de vida em nome da esposa -, mediante surpresa e feminicídio.
Relembre o Crime
Na noite de 27 de maio de 2015, Daniel afirmou que sua casa, localizada na Sanga da Toca, em Araranguá, foi invadida por três marginais que roubaram a importância de R$ 35.000,00 em espécie.
No momento da ação criminosa ele estava no forro da residência consertando uma fiação elétrica resultante de um curto circuito. Naquele instante, Daniel pediu para Gisele ir até o pátio da casa desligar o disjuntor, quando foi executada com nove tiros, sendo oito pelas costas.
Daniel possuía uma arma registrada em casa e ao ver a esposa caída, segundo ele, chegou a atirar contra os criminosos, mas não conseguiu acertá-los. Num primeiro momento o caso foi tratado como latrocínio e no decorrer dos trabalhos, Daniel foi apontado e preso, acusado do assassinato.