02/06/2020 às 16h35min - Atualizada em 02/06/2020 às 16h35min

Venda de imóveis aponta crescimento de 13%, no mês de março

Juros mais baixos animaram o consumidor mineiro

- 87 News
Able Comunicação

Mesmo com o atual cenário de isolamento social e com restrições de abertura do comércio, uma boa notícia para o mercado imobiliário. A venda de apartamentos em Belo Horizonte e em Nova Lima, na Região Metropolitana, cresceu 13%, no mês de março, comparado com o mês de fevereiro deste ano. Com as taxas de financiamento mais baixas, o consumidor sentiu-se seguro para investir na compra de sua casa própria.  

“O setor imobiliário vê o atual cenário como uma boa oportunidade para dar uma reaquecida, com juros mais baixos e taxas de financiamento em queda, após dois meses de isolamento social, devido à pandemia de Covid 19”, enfatiza Adriana Magalhães, diretora da Céu-Lar Netimóveis.

Com os juros da taxa Selic em 3%, o menor patamar de todos os tempos, e com a perspectiva, segundo economistas, de chegar a 2,5% até o final de 2020, muitas pessoas estão investindo na sua casa própria. “As pessoas têm tido mais tempo para pensar, avaliam melhor o imóvel, e com as taxas de juros atraentes, comprar o imóvel é realmente uma boa opção. As pessoas fazem as contas e estão sentindo que são capazes de incluir o financiamento do imóvel no orçamento”, analisa Adriana Magalhães.

Outro ponto positivo foi o crescimento de lançamentos imobiliários. Em março deste ano, 468 unidades residenciais foram lançadas em Belo Horizonte e Nova Lima, um aumento de 290%, comparado ao mês de fevereiro deste ano. As Regiões de Venda Nova, Oeste, Norte, e Centro-Sul da capital mineira foram os locais que tiveram mais lançamentos. 

As vendas de imóveis, de janeiro a março deste ano, somaram 887 unidades. Os modelos de imóveis econômicos de até R$ 215 mil tiveram crescimento de 29,8%; e os de padrão standard, apartamentos de R$ 215 até R$ 400 mil, tiveram aumento de 26,4%. “O setor da construção civil manteve praticamente o seu funcionamento nesta pandemia, sendo possível mantermos o mercado em movimento”, diz Adriana Magalhães.  


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