Tufvesson disse à Agência Brasil que o mercado, localizado na Praça Mauá, busca formar clientela para esses pequenos empreendedores, que, provavelmente, não conseguiram emprego no mercado formal de trabalho. "Aí, abriram as suas empresas. Tiveram uma entrada pelo empreendedorismo. Mas outras, não. Outras caem na prostituição, forçadas, para poder pagar suas contas. Isso é inadmissível em um país como o nosso”, afirmou.
A expectativa dos expositores é grande, uma vez que o Mercado Mundo LGBTQIA+ promove sua primeira edição em junho, quando se celebra o Mês do Orgulho LGBTQIA+. DJs fazem a trilha musical do passeio.
A coordenadoria explica que o investimento no empreendedorismo é um dos focos principais na política de empregabilidade. Em janeiro deste ano, em função do Dia da Visibilidade Trans (29), foi realizado o 1º Mercado Mundo Trans. Para Carlos Tufvesson, o resultado positivo da estreia serviu de incentivo para que essa edição do mercado fosse mais abrangente.
Tufvesson disse esperar que o Mercado Mundo LGBTQIA+ possa entrar no calendário periódico da cidade, sem que seja necessário coincidir exclusivamente com datas-chave para essa população. Se dependesser dele, uma edição seria realizada a cada dois meses. “Dar espaço a essas microempresas é contribuir com seu crescimento e aumentar as possibilidades de emprego”, afirmou.