Vídeo gravado por uma das vítimas, que atualmente tem 15 anos, mostra como o homem agia. A menina conta que era abusada desde os 6 anos.
Em nota, a Polícia Civil do Amazonas informou que deflagrou, na última quinta-feira (18), a Operação Medeia, que é parte da Operação Caminhos Seguros, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e resultou na prisão de uma mulher de 37 anos, pelos crimes de exploração sexual e estupro de vulnerável contra a própria filha.
Joyce Coelho informou que a ação cumpriu dois mandados de prisão contra a mulher e o empresário alemão. A mãe explorava a filha em troca de dinheiro e presentes. Além da mãe, outros membros da família também tiravam vantagem da situação, disse a delegada.
Nesta segunda-feira, agentes da Polícia Federal (PF) realizaram operação em Pernambuco para combater o armazenamento e divulgação de imagens e vídeos com cenas de abuso sexual infantil, além da possível prática de estupro de vulnerável.
As investigações começaram no ano passado após informações repassadas pelo National Center for Missing and Exploited Children, organização não governamental (ONG) americana que centraliza o recebimento de denúncias sobre crimes relacionados a abuso sexual infantil e desaparecimento de crianças.
Pela lei norte-americana, as empresas prestadoras de serviços de internet são obrigadas a relatar casos de suspeita de exploração sexual infantil por pessoas que trafeguem em suas redes. Foram registradas, no total, 364 ocorrências envolvendo tais condutas por meio de equipamentos vinculados ao suspeito.
As ações da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos da Superintendência Regional em Pernambuco identificaram que o suspeito tem forte interesse no tema incesto, havendo possibilidade de que já tenha praticado atos libidinosos com crianças da própria família, incorrendo no crime de estupro de vulnerável.
A PF cumpriu mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão em Jaboatão dos Guararapes, deferidos pela 4ª Vara Federal do Recife, o que resultou na apreensão de computadores, notebooks, celulares e outras mídias com potencial de armazenamento de imagens e vídeos contendo cenas de abuso sexual infantil.
Os crimes atribuídos ao investigado são: armazenamento e divulgação de conteúdo pornográfico infantil. Os agentes federais investigam ainda a possível prática dos crimes de estupro de vulnerável e de produção de cenas de abuso sexual infantil. Se confirmados, os crimes podem resultar em penas que, somadas, podem ir de 16 a 33 anos de reclusão.