Miranda estava internado há nove meses em uma unidade de tratamento intensivo e, segundo seu marido, o jornalista Glenn Greenwald, “morreu em paz, cercado por nossos filhos, família e amigos”. O ex-parlamentar foi hospitalizado em agosto de 2022 devido a uma inflamação e infecção na região abdominal.
Como vereador, foi autor da lei que garantiu o uso do nome social por travestis e transexuais no âmbito da administração municipal e a lei que determina a divulgação do Disque 100 contra o racismo, entre mais de dez normas das quais e foi autor ou coautor. Em 2019, assumiu uma vaga de deputado federal, após Jean Wyllys deixar o país por receber ameaças de morte.
O político, que completaria 38 anos, deixa o marido, o jornalista norte-americano Gleen Greenwald, e três filhos: João, Jonathas e Marcelo.
Em nota, a Câmara Municipal do Rio lamentou o falecimento do ex-vereador e ex-deputado federal. “Quando ocupou uma cadeira na Casa, entre 2017 e 2019, David se destacou na luta por direitos humanos e igualdade. A Câmara se solidariza com a família, amigos e todos os que tiveram o privilégio de conviver e trabalhar ao lado de David Miranda”.