A privatização do Aeroporto Humberto Ghizzo Bortoluzzi, em Jaguaruna, esbarra no mesmo motivo que leva a sua privatização, a necessidade de investimentos. A situação atual do Aeroporto de Jaguaruna não desperta o interesse de empresas na concessão, foi o que apontou o secretário chefe da Casa Civil, Estêner Soratto, durante reunião com empresários da Região Sul, na Associação Empresarial de Tubarão (Acit), na noite desta segunda-feira, dia 6.
De acordo com o secretário, a avaliação leva em conta estudos técnicos realizados sobre a estrutura. “Com a estrutura que existe hoje e com apenas dois voos diários, um estudo técnico apontou que não haveriam empresas interessadas na concessão, e esse estudo apontou que investimentos terão que ser feitos no aeroporto para despertar esse interesse”, afirmou.
Ainda segundo Soratto, em um primeiro momento, seriam necessárias obras de alargamento da pista de pouso e decolagem, e reforma e ampliação do terminal.
Para o presidente da Acit, Gean Carlo da Silva, discutir sobre o aeroporto é discutir sobre desenvolvimento econômico. “O aeroporto está diretamente ligado ao desenvolvimento econômico do Sul. A estrutura faz com que a Região Sul e Santa Catarina cresçam”. Reforçando a fala do colega, o presidente da Associação Empresarial de Criciúma (Acic), Valcir José Zanette, é preciso que as entidades se unam em prol do aeroporto. “O trabalho para que as demandas históricas, como a ampliação do Aeroporto, precisa ser forte para que essas obras saiam do papel”.
Na última sexta-feira, dia 3, durante reunião na Acic, o governador do Estado, Jorginho Mello (PL), recebeu um documento com os pleitos da Região Sul e nele constava a sugestão de privatização do aeroporto.