Ele também foi responsável pelo inquérito que, em 2019, apontou obstruções na investigação sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Em 2022, assumiu a Superintendência Regional da PF na Bahia, cargo que ocupou até ser transferido para a nova função no Rio de Janeiro.
“A Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro continuará priorizando o combate ao desvio de recursos públicos, investigando e responsabilizando agentes políticos que traem a confiança do eleitor e que utilizam o poder temporário concedido nas urnas para enriquecimento ilícito e fortalecimento dos grupos criminosos. Grupos que se valem da violência e opressão de comunidades socialmente vulneráveis para a exploração econômica ilegal e criminosa das mais diversas atividades”, destacou.
O novo superintendente também garantiu que a PF vai atuar de forma republicana e respeitar as normas constitucionais: “Estejamos do lado certo da história: o da democracia, o da Constituição, o da lei. Pois seremos cobrados por isso por nossos sucessores e pela sociedade.”
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Augusto Passos Rodrigues, participou da cerimônia de posse e endossou as palavras de Almada. Disse que a PF vai conduzir todas as investigações de forma autônoma, para responder às demandas da sociedade e da Justiça, sem priorizar interesses políticos.
“Nossa atuação será sempre rigorosa e nos estritos termos da Constituição e da lei, como deve ser. A Polícia Federal não protege nem persegue, não olha classe social, ideologia política ou qualquer elemento de caráter social”, ressaltou.