O empresário teve a prisão preventiva decretada no âmbito da Operação Smoke Free, deflagrada na quarta-feira (23) de novembro pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal (MPF).
A operação, que teve apoio da Agência de Investigações de Segurança Interna dos Estados Unidos (U.S. Homeland Security Investigations - HSI), teve a finalidade de desmantelar uma organização criminosa armada e transnacional especializada em comércio ilegal de cigarros.
Da ação, participaram 300 policiais federais no cumprimento de 27 mandados de prisão preventiva e 50 de busca e apreensão, expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.
Os agentes cumpriram ordens de bloqueio, sequestro e apreensão de bens, avaliados em cerca de R$ 300 milhões. De acordo com a Polícia Federal, os bens incluíam imóveis, veículos de luxo, criptomoedas, dinheiro em espécie e valores depositados em contas bancárias, entre outros.
A investigação, iniciada em 2020, indicou a ação reiterada de um grupo criminoso entre 2019 a 2022, que falsificava, emitia notas fiscais e depositava, transportava e comercializava cigarros oriundos de crime em territórios dominados por outras organizações criminosas como facções e milícias.
A decisão de soltar José Eduardo Cabral foi da juíza titular da 3a. Vara Federal Criminal do Rio, Rosália Monteiro. O processo está em segredo de Justiça.
Em nota, a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que o empresário deixou a unidade da corporação, em Niterói, por volta das 16h desta quinta-feira (15), em cumprimento a alvará judicial.