A auxiliar de limpeza Bárbara Cristina Inácio, moradora do morro da Babilônia, no Leme, bairro vizinho a Copacabana, trouxe as filhas de 6 e 9 anos para a arena pela terceira vez para ver o jogo.
Acompanhada de um casal de amigos e o filho de 4 anos, de Pedra de Guaratiba, na zona oeste, ela arrisca um placar de 2 a 0 para o Brasil. "O time tem que ter mais garra, para ter mais gols. Mas vai passar pela Coreia sim."
Com o mesmo palpite de placar de Bárbara, o aposentado Hélio Sebastião mora em Manhumirim, no interior de Minas Gerais, e veio ao Rio apenas para ver o jogo "no meio da galera". "Vim sozinho mesmo, nessa Copa é a primeira vez, mas nas outras eu vinha sempre. Está muito bom aqui. O Brasil vai ser campeão", afirmou
A partida entre Brasil e Coreia pelas oitavas de final do torneio começa às 16h. Após o jogo, haverá show de Xande de Pilares. Também receberam arenas da Fifa as cidades de Dubai, Cidade do México, Londres, São Paulo e Seoul.
A Polícia Militar do Rio de Janeiro informou que vai empregar aparato tecnológico e equipes policiais para garantir a segurança durante o jogo da seleção brasileira. Serão cerca de 300 policiais atuando na orla de Copacabana, além do projeto PMERJ Digital e os drones do Grupamento Aeromóvel.
De acordo com a corporação, a utilização de drones para auxiliar o policiamento no perímetro da arena “surtiu excelentes resultados”. “Durante a primeira fase da Copa do Mundo, os policiais militares efetuaram oito prisões e duas apreensões de adolescentes, quase todas por prática de furtos e roubos. Nesses três primeiros jogos, 54 indivíduos foram abordados”, informou a Polícia Militar.
Já o projeto PMERJ Digital integra o sistema do Cerco Eletrônico, no qual as equipes utilizam as câmeras de monitoramento individuais nas ruas.
Também haverá reforço de policiamento no Parque de Madureira e no entorno do Estádio do Engenhão, ambos na zona norte da cidade.