Após nove anos fechado e celebrando o Bicentenário da Independência do Brasil, o Ipiranga foi reaberto no dia 8 de setembro.
No eixo Para entender a sociedade, que apresenta o universo do trabalho e a constituição dos espaços domésticos, por exemplo, estarão as mostras Uma História do Brasil, Passados Imaginados, Territórios em Disputa, Mundos do Trabalho, Casas e Coisas e A Cidade Vista de Cima. No eixo Para entender o museu, que traz informações sobre a história de construção do edifício e seu ciclo curatorial, estarão as exposições Para Entender o Museu, Coletar: Imagens e Objetos, Catalogar: Moedas e Medalhas, Conservar: Brinquedos e Comunicar: Louças.
O famoso e imenso quadro Independência ou Morte, de Pedro Américo, também foi restaurado e estará novamente exposto no Salão Nobre do museu. Também há destaque para o grande número de objetos de Santos Dumont, entre os quais, um de seus chapéus, e uma imensa maquete que reproduz o edifício monumento.
O novo espaço expositivo incluirá áreas a que o público não tinha acesso, como as salas que antigamente abrigavam a parte administrativa do museu. Com isso, a área de exposições triplicou, passando de 12 para 49 salas.
Além da acessibilidade física, com a inclusão de elevadores e rampas de acesso, todas as exposições foram pensadas para dar condições mais amplas de exploração do acervo pelo público. Para isso, serão dispostos 333 recursos multissensoriais.
Por todo o museu, foram instaladas telas táteis, reproduções em metal, dioramas (maquetes tridimensionais), plantas táteis para localização dos visitantes, recursos audiovisuais, dispositivos olfativos, reproduções visuais e táteis e cadernos em braille, entre outros. Todas as salas contarão com piso podotátil (superfície cuja rugosidade pode ser sentida pelos pés).