Há dois anos em funcionamento, o Binário de Cocal do Sul volta a ser assunto na cidade. A mudança no trânsito iniciou em abril de 2019, e após um tempo de adaptação, entrou em funcionamento em agosto do mesmo ano.
Para quem trafega sentido Criciúma a Urussanga passando pela Av. Polidoro Santiago, a via é mão única. Para quem vem de Urussanga terá que convergir à direita pela rua Guy Marcos Nunes de Souza, ao lado do Supermercado Bistek em direção a Dr. Edson Gaidzinski. Na Rua Paulino Búrigo, o trânsito continua normal, vai e vem.
O cidadão, Samir Issa, morador da Rua Dr. Edson Gaidzinski, participou da sessão da Câmara de vereadores de Cocal do Sul desta terça-feira (25).
O programa A Voz de Cocal desta quarta-feira (26) abordou o assunto. Samir Issa participou do programa. Ele defende uma Audiência Pública, onde a população sul-cocalense vai definir se o binário permanece como está ou não. “Buscamos justiça. Na época, fomos comunicados do binário e esperávamos ser chamados para o diálogo. Fomos ouvidos, mas nem tanto. Então, defendemos uma Audiência Pública. Queremos saber a opinião da população de Cocal do Sul. Antes do binário ser implantado, uma Audiência Pública já deveria ter sido feita, mas o autoritarismo imperou. O binário é bonito, mas mal implantado. Queremos que seja definido, se permanece como está ou se volta o que era antes, mas com melhorias”, explica ele.
Prejuízos
“Projeto mal executado. O asfalto está deteriorado. O som dos carros e caminhões é terrível. A Rua Dr. Edson Gaidzinski virou uma avenida onde passam 12 mil veículos todos os dias. Os moradores começaram a ter problemas de saúde por causa da poeira”, informa.
Evandro Rodrigues também participou do programa A Voz de Cocal desta quarta-feira (25). “Fiz parte de várias reuniões sobre o binário e fiz parte do Conselho Municipal de Trânsito. Apresentei várias propostas. Mas, fizeram a toque de caixa. Lá atrás, aproveitaram uma obra de drenagem, fizeram o binário, falaram que seria uma experiência, mas ficou”.
Evandro enfatiza a responsabilidade da população na participação da Audiência Pública. “O binário não é apenas para o centro ou para a Rua Dr. Edson Gaidzinski. A responsabilidade é de todos. Sou favorável a uma Audiência Pública, onde as pessoas entendam os prós e contras e deem suas opiniões com embasamento”, finaliza.
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