O ano de 2020 foi atípico. Muitas empresas tiveram que adaptar seus negócios e migrar para o home office durante a pandemia. As organizações se viram obrigadas a contratar serviços e dispositivos de telecomunicações mais eficientes para superar o cenário de instabilidade, buscando infraestruturas e plataformas modernas baseadas em nuvem que permitissem o trabalho remoto com segurança. Além disso, previsões recentes, divulgadas pelo Gartner, indicavam que os aplicativos mobile seriam, ainda em 2020, a maior fonte de impacto para o sucesso dos negócios. Com a pandemia, o cenário se intensificou e a busca por digitalização, com foco na experiência do usuário, se tornou uma das prioridades gerenciais.
Nesse cenário, a Ativy, empresa brasileira de Cloud Computing, Software e Cibersegurança anuncia a compra da Datalab Mobile, uma das primeiras companhias brasileiras a investir em desenvolvimento e distribuição de softwares mobile por meio de PDAs, smartphones e tablets. A aquisição endossa o crescimento exponencial da Ativy e sinaliza uma estratégia centrada em soluções integradas em nuvem.
"O intuito é prover aos usuários uma plataforma de mobilidade que usa inteligência artificial, geolocalização e rastreabilidade para integrar operações de ordem de entrega, atendimento a clientes e pedido de venda a partir de uma solução de PDV Mobile nativamente integrada aos principais ERPs, CRMs e BIs do mercado", explica Tiago Garbim, CEO da Ativy.
A partir de agora, a Datalab Mobile passa a se chamar Fieldy. Além do nome, o produto original também será reformulado: recursos de cloud computing, cibersegurança, chatbot omnichannel e PABX virtual, nos quais a Ativy é especialista, serão adicionados à plataforma de mobilidade ainda nas próximas semanas.
A Fieldy é mais um passo da Ativy rumo à consolidação de negócios e à expansão de portfólio, com destaque para a comercialização de soluções integradas em nuvem no Brasil e no mundo. Já estabelecida no México, a empresa planeja se instalar no Chile, na Argentina, no Peru e na Colômbia ainda no primeiro semestre de 2021.
"Decidimos quebrar as barreiras de integração existentes na nuvem entre ‘sistemas legados’ e ‘cloud native’, respondendo à urgência de transformação que os negócios modernos enfrentam", sinaliza Garbim. O executivo defende, ainda, que a inovação é a melhor forma de se aproximar e de atender às necessidades do consumidor.