Uma grande e sincronizada máquina: o sistema digestivo do corpo humano, que é formado por dez órgãos, entre eles boca, estômago, fígado e intestinos, desempenha múltiplas funções no organismo2. Além de realizar a digestão, absorção e a excreção dos alimentos, ele influencia os mais diversos aspectos da saúde.
O intestino é responsável pela produção de 95% de toda a serotonina, o hormônio regulador do sono, apetite e humor3. Por abrigar mais de 100 milhões de neurônios, ele é considerado o "segundo cérebro" do corpo humano4.
Na prática, quando a rotina intestinal está desequilibrada, o impacto ocorre em todo o corpo e, inclusive, na saúde emocional4. "Além da queda na taxa de hormônios, o mau funcionamento do intestino pode motivar o surgimento de desconfortos, doenças e falhas na absorção de nutrientes4, que impactam negativamente a qualidade de vida das pessoas. Outra consequência é a prisão de ventre, o popularmente conhecido ‘intestino preso’, que afeta cerca de 20% da população mundial4,1",afirma o Dr. Eduardo André, médico especialista em Gastroenterologia pela Universidade de São Paulo (USP) e membro da Federação Brasileira de Gastroenterologia.
"A constipação - ‘intestino preso’ - é caracterizada por diversas condições, tais como a irregularidade nas idas ao banheiro (menos que 3 vezes por semana), dificuldade para evacuar quando se tem vontade, eliminação de fezes muito duras5, além da sensação que a evacuação não foi completa. É fundamental estar atento aos sintomas, ainda mais se frequentes, para que não se agravem ou tragam danos permanentes", completa Dr. Eduardo.
Um quadro persistente de prisão de ventre demanda ajuda médica especializada, mas algumas mudanças de hábitos colaboram para manter todo o sistema em atividade e o corpo saudável.
Em harmonia com o intestino
Para que o intestino funcione de maneira regrada, é fundamental que se crie uma rotina adequada de alimentação, investindo no consumo de fibras solúveis e insolúveis, bem como probióticos. Esses microrganismos, presentes em alimentos como os iogurtes, colaboram para o equilíbrio da microbiota intestinal6. Atividades físicas periódicas também facilitam a evacuação, uma vez que promovem o fortalecimento da musculatura abdominal e o movimento intestinal, facilitando a ida ao banheiro6. A hidratação também é importante. O consumo equilibrado de água, cerca de 1,5 a 2 litros por dia, favorece o trânsito intestinal e ajuda a melhorar a constipação6.
Consumo consciente de laxantes: um alívio para saúde
Quando a prisão de ventre se torna um incômodo ainda maior, o uso de laxantes é uma ajuda bem-vinda7. Na prática, o medicamento possui diferentes composições e tempo de ação. No mercado, é possível encontrá-los em quatro versões:
-Laxantes osmóticos: promovem a absorção de água no intestino com o objetivo de amolecer as fezes e facilitar a passagem pelo reto7. Têm ação mais lenta, sendo reconhecidos pelo organismo até três dias depois do consumo Laxantes amaciadores - ou emolientes: fazem com que a água penetre nas fezes, contribuindo para uma passagem mais eficiente pelo reto. Seu efeito varia de dois a três dias para ser metabolizado pelo organismo7.
-Laxante formador de massa: aumenta o volume e peso das fezes, contribuindo para o movimento natural do intestino. O seu efeito também pode ser longo, até três dias após a ingestão7.
-Laxante estimulante: de ação local, age diretamente no intestino. O seu princípio ativo causa o acúmulo de água dentro do órgão, hidratando as fezes e facilitando sua eliminação9. Seu tempo de ação é rápido: de 6 a 12 horas após a ingestão7. Uma das opções do mercado é o Dulcolax®8, a marca número 1 de laxantes no mundo11, com mais de 60 anos de história. Dulcolax® compõe o portfólio da unidade de negócios CHC da Sanofi.
É fundamental reforçar: se as mudanças no estilo de vida e o consumo de medicamentos de venda livre, como o laxante, não surtirem os efeitos desejados, é imprescindível procurar ajuda médica para avaliar outras alternativas. O especialista também poderá realizar o encaminhamento para um psicólogo ou psiquiatra, no intuito de ajudar o paciente a lidar com as questões emocionais que estejam prejudicando o funcionamento do intestino10.
Referências
1. Alves JG. Constipação intestinal. JBM 2013; 101(2): 31-37. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-686291
2. Sistema digestório. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Disponível em: https://www.ufrgs.br/livrodehisto/pdfs/8Digest.pdf
3. American Psychological Association. That Gut Feeling. Disponível em: https://www.apa.org/monitor/2012/09/gut-feeling
4. Your gut is directly connected to your brain, by a newly discovered neuron circuit. Science Mag. American Association for the Advancement of Science (AAAS). Disponível em: https://sci-hub.tw/https://www.sciencemag.org/news/2018/09/your-gut-directly-connected-your-brain-newly-discovered-neuron-circuit
5. Garcia, Bertolini, Souza, Santos e Pereira. Constipação intestinal: aspectos epidemiológicos e clínicos. Revista Saúde e Pesquisa. Disponível em: https://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/saudpesq/article/view/4761/2760
6. Federação Brasileira de Gastroenterologia. O Importante Papel das Dietas Para a Saúde Digestiva. Disponível em: http://www.hospitalsantalucinda.com.br/downloads/saude-digestiva.pdf
7. National Health Service (NHS). Laxatives. Disponível em: https://www.nhs.uk/conditions/laxatives/
8. Bula Dulcolax. Disponível em: https://www.dulco.com.br/static_resources/bulas/bula-dulcolax-paciente.pdf.
9. P. Meredith. Medical Management of Constipation. Clinics in Colon and Rectal Surgery; 2012. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3348737/.
10. Graziela Sousa Nogueira, Carla Rodrigues Zanin, João Gomes Netinho. Intervenção cognitivo-comportamental em paciente com constipação intestinal: relato de caso*. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-56872010000100008
11. Laxante número 1 no mundo https://www.iqvia.com/pt-br/locations/brazil
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