O Governo do Estado divulgou nesta quarta-feira, dia 4, a Matriz de Risco Potencial para identificação da gravidade da pandemia do novo coronavírus em Santa Catarina. A região Carbonífera segue enquadrada na matriz de risco de nível alto, ilustrada pela cor amarela no mapa de risco epidemiológico. A atualização é divulgada todas as quartas-feiras por meio de um boletim da Secretaria de Estado de Saúde (SES).
Com a nova atualização, a região da Grande Florianópolis foi reclassificada para o risco gravíssimo (cor vermelha), outras onze regiões encontram-se em estado grave (cor laranja), entre elas o Extremo Sul e a região de Laguna, e quatro em alto (cor amarela).
“A matriz traz alertas específicos. Na taxa de ocorrência de óbitos, estão em alerta a regiões Extremo Oeste, Grande Florianópolis e a Serra Catarinense. Com relação a transmissibilidade as regiões em estado de atenção são o Extremo Sul, a Serra Catarinense, o Médio Vale do Itajaí, a Foz do Rio Itajaí, Laguna, Carbonífera e Nordeste”, diz a nota do Estado.
Elevação de risco na Capital
Ainda conforme a atualização da matriz, a elevação da classificação da Grande Florianópolis é uma preocupação, sobretudo em relação à ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
A Grande Florianópolis abrange 22 municípios, cerca de 1 milhão e 200 mil pessoas. E desde o último dia 15 de setembro, Santa Catarina não possuía região em estado gravíssimo. Na última semana, o estado registrou 13.924 novos casos e 80 mortes em decorrência da Covid-19.