29/10/2020 às 14h38min - Atualizada em 30/10/2020 às 15h20min

A evolução da tecnologia veterinária como aliada da saúde dos pets

Nos últimos anos, a medicina veterinária vem mostrando um avanço significativo e isso se deve em grande parte aos investimentos em tecnologia.

DINO


Nos últimos anos, a medicina veterinária vem mostrando um avanço significativo e, de acordo com a médica veterinária Lígia Raposo Bernardes, isso se deve em grande parte aos investimentos em tecnologia. “Diferente da medicina humana, com os animais não temos a possibilidade de solicitar que eles segurem a respiração para um exame radiográfico ou fiquem com o abdome relaxado para realizar uma ultrassonografia abdominal, por exemplo. Por esse motivo, a evolução nos aparelhos de diagnóstico por imagem mudou bastante a rotina de médicos veterinários e possibilitou que diagnósticos, antes imprecisos, fossem realizados com eficiência e da maneira mais confortável possível para os pacientes”.

Conforme aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil já tem a segunda maior população de cães e gatos do mundo, em que 44,3% dos 65 milhões dos lares brasileiros abrigam ao menos um cão, enquanto 17,7% têm ao menos um gato. Já segundo dados da Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação), o Brasil conta com 52 milhões de cães e 22 milhões de gatos, perdendo apenas para os Estados Unidos, que contabilizam 73 milhões de cães e 75 milhões de gatos. 

Para cuidar de tantos animaizinhos de estimação, os chamados pets, Lígia afirma que, atualmente, os tutores já podem contar com tecnologia de ponta na medicina veterinária para a prevenção, diagnóstico e tratamento de inúmeras doenças. “Até por essa razão, os animais domésticos estão vivendo mais e tendo uma qualidade de vida melhor, graças aos sofisticados recursos que viraram rotina nas clínicas e centros de diagnósticos veterinários”.

Segundo a médica, a maioria dos aparelhos utilizados para a realização de exames são muito parecidos ou até mesmo iguais aos usados na medicina humana, mudando somente os softwares e, algumas vezes, as medidas e calibragens de acordo com as espécies. “Os equipamentos também diminuíram de tamanho, possibilitando a mobilidade e dando origem a um novo tipo de atendimento, em que o exame vai até a clínica ou até a casa do tutor, nos chamados serviços volantes, ao invés de o contrário”. 

Nessa modalidade, em que o médico veterinário leva o equipamento até o paciente, Lígia destaca que além de favorecer muito os animais com dificuldade de locomoção, facilita o atendimento aos pacientes em casos críticos, que correm risco de vida durante o transporte, ou até os animais domésticos que sofrem muito estresse pela mudança de ambiente.

Para finalizar, a veterinária ressalta que as diversas tecnologias aliadas vêm para facilitar e beneficiar os animaizinhos de estimação. “A ultrassonografia, por exemplo, que não necessita de sedação, além de ser um exame indolor, graças às inovações tecnológicas agora pode ser feito no ambiente em que o animal já está habituado, sendo o laudo e as imagens do exame enviados pela internet, diretamente para o clínico que acompanha o paciente e para o tutor responsável”.

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