Em estudo Global sobre assistência médica, publicado pela consultoria Deloitte, as perspectivas apontam um futuro onde inovações serão preponderantes para resolver o problema do alto custo da assistência.
O envelhecimento da população e o aumento do número de pessoas com doenças crônicas, sinaliza uma crescente na demanda por tratamentos eletivos de longo prazo. O problema é que, com o alto custo destes tratamentos, o setor precisa se reinventar para que a população consiga ter acesso aos tratamentos.
Os custos crescentes dos dispositivos são um problema real para os hospitais. Uma alternativa eficiente e mundialmente utilizada é o reprocessamento de materiais médicos. O Reprocessamento é uma tecnologia inteligente e sustentável, através da qual, produtos para a saúde podem ser reutilizados com total segurança e qualidade equivalente a um novo. Um produto reprocessado pode ser até 90% mais econômico.
Neste cenário, muitos empresas buscam oferecer soluções que resolvam os problemas crônicos do Setor Saúde e ajudar a democratizar o acesso à assistência. No Brasil, empresa brasileira Bioxxi Esterilização, maior empresa do ramo de esterilização de produtos para a saúde da América Latina, alicerça seu modelo de negócios em soluções que oferecem redução de custos para o Setor. A empresa foi pioneira ao trazer o método de esterilização por Óxido de Etileno ao Brasil, através do qual os materiais termossensíveis, como cateteres, podem ser reprocessados e reutilizados com total segurança.
Pioneira na terceirização de CMEs, área do hospital responsável pelo reprocessamento e esterilização de materiais, a Bioxxi afirma que ao longo do tempo desenvolveu um Modelo Exclusivo de Gestão de CME.
"O Modelo Bioxxi de Gestão de CME aumenta, em média, 150% a produtividade da CME, além de promover uma redução de custo muito expressiva. Com a redução de custo, o hospital pode investir em outras áreas importantes, como infraestrutura e pesquisa e desenvolvimento.", afirma Diego Pinto, CEO da Bioxxi.
O Estudo da Deloitte analisa os fatores que impulsionam as mudanças na indústria da saúde e apresenta uma visão holística que pode ajudar nas tomadas de decisão e nos planos de ação em quatro áreas-chave. Abaixo foram listados os quatro pilares, os quais podem ser conferidos com profundidade no estudo completo neste link.
A equação entre modelos financeiros, número crescente de pessoas com doenças crônicas, infraestrutura dispendiosa, aumento de custo de mão de obra e escassez de pessoal não tem encontrado equilíbrio. Diversos stakeholders estão implementado reformas de pagamento para oferecer serviços de saúde a um menor custo.
Nesse contexto, é preciso incorporar também sistemas automatizados, construindo novos fluxos de receita e demonstrando prontidão em trabalhar com novos parceiros, além de adotar práticas digitais às suas atividades.
2) Inovação no sistema de saúde
Certos procedimentos de internação que eram somente feitos em hospitais têm sido transferidos para ambientes ambulatoriais, clínicas de varejo, centros comunitários ou até mesmo casa de pessoas. Em outros casos, a saúde virtual se torna também uma opção – conectando médicos a pacientes por meio de tecnologias remotas.
Os sistemas de saúde podem visar a remoção de barreiras operacionais, trabalhando com experiências digitais e segmentação de clientes.
3) Transformação digital e interoperabilidade
Tecnologias como computação em nuvem, tecnologia 5G, inteligência artificial (IA), processamento de linguagem natural e Internet das Coisas Médicas (IoMT) ajudam a fornecer serviços de saúde de maneira personalizada para consumidores. O uso de dados como plataforma (DaaP) apoiam na extração de insights de pacientes e consequentemente gerar oportunidades.
À medida que a complexidade das novas tecnologias aumenta, o setor de saúde precisa se inteirar em questões ligadas à cibersegurança, identificando e mitigando possíveis riscos.
4) Futuro do trabalho
O setor de saúde precisa considerar novos métodos de contratação e preservação de talentos qualificados. Algumas organizações do setor estão adotando novas condições de trabalhos, seguindo modelos alternativos, como empregos virtuais ou temporários.
Investimentos em desenvolvimento de talentos em áreas como saúde virtual, engajamento do consumidor, interoperabilidade e análise são algumas das opções para recrutar uma força de trabalho que gere êxito.