Iniciou hoje (05/10) e vai até o dia 30 de outubro duas campanhas de vacinação nacional. Uma contra a Poliomielite e outra para atualização da Caderneta de Vacinação das crianças e adolescentes com menos de 15 anos de idade (14 anos, 11 meses e 29 dias). Tanto a campanha de Multivacinação, quanto a da Pólio, tem data marcada para o dia “D”, de mobilização nacional, para o dia 17 de outubro.
A Campanha contra a Poliomielite, o grupo alvo são crianças com idade entre 1 e menos de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias), onde a meta em Cocal do Sul é vacinar 904 crianças. O objetivo desta campanha é reduzir o risco de reintrodução do poliovírus selvagem no país. Todos as cinco Unidades Estratégica de Saúde da Família (ESF) do município já estão com a vacina disponível para atender a população. “Os pais e responsáveis que tenha crianças na idade de vacinação contra a pólio, pode procurar a unidade mais próxima das 8h às 16h”, lembra a chefe da vigilância epidemiológica de Cocal do Sul, Gilmara Correa Viel.
O Brasil não detecta casos de poliomielite (paralisia infantil) desde 1990 e em 1994 recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) a Certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem do seu território. Em Santa Catarina, os últimos registros da doença foram em 1989. No entanto, os esforços ainda precisam ser mantidos, com a imunização de todas as crianças, para que o Brasil continue livre da doença.
Para a Campanha de Multivacinação, não há uma meta numérica específica e os principais objetivos são: oportunizar o acesso às vacinas, atualizar a situação vacinal, aumentar as coberturas vacinais e homogeneidade, diminuir a incidência das doenças imunopreveníveis e contribuir para o controle, eliminação e/ou erradicação dessas doenças.
Serão oferecidas todas as vacinas do Calendário Básico de Vacinação 2020 da Criança e do Adolescente. “Se por acaso tiver vacina em atraso, é necessário procurar uma sala de vacina, disponível nas unidades dos bairros da Vila Nova, no Jardim Itália e no Central”, explica Gilmara. Segundo ela, a campanhas quer reduzir, ainda mais, o risco de transmissão de doenças que podem ser prevenidas com vacinação. “O objetivo é evitar o retorno de outros vírus como o sarampo, por exemplo”, finaliza.
No início do mês de setembro deste ano, após 21 semanas sem novos casos, Santa Catarina declarou encerrado o surto de sarampo que havia começado em julho de 2019. A grande participação da população, que aderiu a vacinação do sarampo, foi essencial para o encerramento do surto.
Vacinas oferecidas durante a campanha
As vacinas que serão oferecidas durante a Campanha são as que fazem parte do Calendário Básico de Vacinação 2020 da Criança e do Adolescente.
• Febre amarela;
• Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola);
• dT (difteria e tétano);
• Meningocócica ACWY (doença meningocócica ACWY);
• HPV quadrivalente (HPV tipos 6, 11, 16 e 18);
• Poliomielite;
• BGC (formas graves de tuberculose);
• Hepatite B;
• Pentavalente (tétano, difteria, coqueluche, Haemophilus influenzae b e hepatite b);
• Rotavírus (diarreia por rotavírus);
• Pneumocócica 10 (doença pneumocócica invasiva para os 10 sorotipos);
• Meningocócica C (doença meningocócica C);
• Tetra Viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela);
• DTP (difteria, tétano e coqueluche);
• Hepatite A;
• Varicela (catapora).
Medidas de prevenção que devem ser adotadas
Devido a pandemia do coronavírus, os 295 municípios catarinenses foram orientados a reforçar as medidas de prevenção em todas as salas de vacinação durante o período de realização das Campanhas. Desta forma, a higienização, a ventilação dos espaços e o distanciamento social deverão ser respeitados, da seguinte forma:
• As vacinas devem ser aplicadas em áreas bem ventiladas e desinfetadas com frequência;
• As salas de vacinação devem disponibilizar álcool em gel ou local para que a população possa lavar as mãos;
• Os familiares que acompanham a pessoa que será vacinada deverá ser limitado em 1 acompanhante;
• Pessoas com suspeita ou confirmação de coronavírus devem adiar a vacinação até, pelo menos, 3 dias depois do desaparecimento dos sintomas, com tempo mínimo de isolamento de 14 dias do início dos sintomas.