22/09/2020 às 19h18min - Atualizada em 22/09/2020 às 19h18min

Setor de eventos: após seis meses de paralisação, manifestantes pedem retorno das atividades

Cerca de 40% das casas noturnas da região da Amrec e Amesc fecharam durante o período

Jessica Rosso - 87 News
ENGEPLUS
Divulgação

Em torno de 40 categorias se reuniram no Parque das Nações, em Criciúma, para uma passeata no Centro da cidade, por volta das 16h30 desta terça-feira, dia 22. O propósito é chamar a atenção do Governo do Estado para que libere o retorno das atividades do setor de eventos. O proprietário de casas noturnas Hemerson Prisma, confirmou os relatos de que muitos profissionais da área de eventos estão passando por dificuldades por conta da paralisação dos trabalhos que já dura seis meses. Ele disse ainda que 40% das casas noturnas da região da Amrec e Amesc não reabririam caso as atividades retornassem hoje.

A informação é de que muitos espaços já foram vendidos, por conta dos donos não conseguirem pagar aluguéis, energia, e que muitos funcionários já foram demitidos. O impacto para o setor é maior na cidade de Criciúma, onde tem o maior número de casos de coronavírus, comentou Prisma. Na passeata desta terça-feira compareceram entre 500 e 1 mil pessoas, conforme o proprietário. Todos vestidos de preto, simbolizando o luto. O grupo saiu do Parque das Nações e se dirigiu até o Terminal Central e depois realizou mais uma manifestação em frente à Igreja Evangélica (apenas referência), no Centro da cidade.

"O nosso propósito é que o Governo do Estado autorize o setor de eventos a voltar a trabalhar, com protolocos, mas que retornemos as atividades, que seja com um percentual reduzido de pessoas, que seja com todos os protocolos, que inclusive foram sugeridos na semana passada para a Secretaria de Saúde, protocolos que criamos, e que foram usados para outras categorias e não permitiram que as casas noturnas pudessem abrir", disse. 


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