A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC) confirmou a morte de um homem, de 22 anos, que estava internado no Hospital São José, em Criciúma, por Doença Meningocócica. O homem começou a apresentar sinais e sintomas da doença no dia 22 de julho.
Ele era interno do Presídio Santa Augusta, em Criciúma, e morreu no dia 27 de julho (sábado). Equipes da Vigilância Epidemiológica já realizaram a quimioprofilaxia - administração de antibiótico capaz de prevenir a infecção, evitando assim a transmissão para mais pessoas – nos contatos próximos ao homem, principalmente, nos internos que dividiam a cela com o paciente.
Causada pela bactéria Neisseria meningitidis (meningococo), a doença meningocócica apresenta três formas clínicas: meningite meningocócica (MM), meningite meningocócica com meningococemia (MM+MCC) e meningococemia (MCC) e é um dos tipos mais graves. No caso deste paciente, o diagnóstico foi de meningite meningocócica com meningococemia.
A bactéria Neisseria meningitidis (meningococo) é transmitida por meio das vias respiratórias, no contato com secreções, gotículas do nariz e da garganta expelidas pela fala, tosse e espirro. Na população, encontramos um grande número de pessoas que tem o causador deste tipo de meningite na garganta, mesmo sem ficar doente ou apresentar sintomas. Essas pessoas são chamadas de “portadores sãos” e transmitem a bactéria para outras pessoas pelo contato próximo (moradores da mesma casa, pessoas que compartilham o quarto ou que ficam diretamente expostas às secreções) e essas pessoas podem acabar desenvolvendo a doença.
Casos em Santa Catarina
Com mais esse caso, Santa Catarina contabiliza 27 casos de Doença Meningocócica em 2019, com 5 mortes. No mesmo período do ano passado (2018), o estado tinha 36 casos da doença com 6 mortes.