A Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos acaba de anunciar em comunicado que o fenômeno La Niña está de volta. Ainda no domingo, a MetSul Meteorologia informava que as condições no Pacífico eram de La Niña e que um anúncio pela norte-americana NOAA era “questão de dias”. Quatro dias depois, a agência de clima do governo dos Estados Unidos confirmou o que esperávamos.
De acordo com o informe da NOAA, as condições de La Niña devem permanecer ao menos até o verão (meridional) e o episódio pode no pico no final do ano chegar ao limite da intensidade moderada.
O fenômeno La Niña, caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico na região equatorial influencia o clima em todo o planeta. Uma das conseqüências globais mais imediatas é uma temporada de furacões muito mais ativa que o normal no Atlântico Norte. No Brasil, historicamente, o fenômeno traz menos chuva na primavera, verão e outono no Sul do Brasil e um aumento das precipitações na Região Nordeste.
Como nenhum evento de La Niña é igual ao outro, outros fatores podem entrar em cena para determinar que em algumas regiões os impactos não sejam os que poderia em regra se esperar do fenômeno.