Aliado à frente fria que também se aproxima, o fenômeno deve deixar as nuvens carregadas sobre o estado brasileiro, o Uruguai e o leste da Argentina (região de Buenos Aires), com potencial para chuva volumosa, rajadas de vento intensas e até granizo.
Os efeitos devem se intensificar na madrugada de amanhã, ainda de acordo com o Climatempo. O ciclone extratropical ficará mais forte no litoral do Uruguai e no extremo sul gaúcho, com risco de rajadas de vento de 80 km/h a 100 km/h em cidades como Chuí, Santa Vitória do Palmar, Rio Grande e Pelotas.
Por influência do relevo, as serras do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina também poderão sentir rajadas de vento da ordem de 100 km/h.
O ciclone começa a se afastar do país já na tarde de amanhã, o que vai enfraquecer seus efeitos sobre o Sul. As regiões mais próximas — Sudeste e Centro-Oeste — não devem ser afetadas pelo fenômeno.
A nova frente fria, mesmo intensa, não deve atingir o Brasil com a força e abrangência da massa de ar polar que passou por aqui entre 19 e 23 de agosto. A tendência agora é que o ar frio atue sobre o sul do país, afetando principalmente o Rio Grande do Sul.
A possibilidade de nevar no Sul ainda não pode ser completamente descartada, "mas a chance é muito baixa", segundo o Climatempo. O frio mais intenso será na fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai, onde pode gear.
No sábado (5), a frente fria deixa o tempo chuvoso no oeste e sul de Santa Catarina e no norte e nordeste do Rio Grande do Sul. Também vai fazer frio: em Porto Alegre, a mínima deve ficar abaixo dos 12 °C.