No mundo inteiro a terceirização em hospitais não é uma novidade. Muitos estabelecimentos de saúde optam por terceirizar áreas que não são CORE da assistência, como lavanderia, refeitório, recepção e segurança. A novidade é que agora a tendência de terceirização mira uma importante área do hospital: as Centrais de Materiais e Esterilização (CMEs).
Cada vez mais as CMEs (Centrais de Materiais e Esterilização) têm sido vistas como uma área estratégica do Hospital, já que a eficiência da CME está atrelada ao funcionamento do Centro Cirúrgico. É nas CMEs que os materiais médicos e instrumentais cirúrgicos são limpos e esterilizados, para que sejam reutilizados com total segurança. Logo, o funcionamento da CME impacta diretamente na segurança e na receita do hospital.
O desafio para muitos hospitais está em ter uma CME de alta performance sem abrir mão da qualidade do serviço e do cumprimento das Normas Sanitárias. Os processos operacionais de uma CME são altamente regulamentados. A Resolução RDC-15, por exemplo, dispões uma série de exigências que configuram desafios operacionais a muitos hospitais, que não dispõem de expertise, tecnologia e processos para atender à regulamentação.
Logo, um ganho maior de eficiência exige, sobretudo, uma compreensão das exigências normativas e regulamentares, a fim de garantir a qualidade no processo de esterilização e segurança dos pacientes. A alta complexidade regulatória somada a necessidade de eficiência operacional abriu caminho para a especialização de tarefas, alcançada por meio da terceirização.
Terceirização de CMEs é uma tendência no mundo
Segundo um recente estudo publicado pela consultoria Americana Frost & Sullivan, a terceirização das Centrais de Materiais e esterilização é uma tendência que vem sendo adotada em larga escala nos Estados Unidos (EUA) e da Europa Ocidental.
Segundo previsão da Frost & Sullivan, até 2022, até 45% das Unidades de Saúde nos EUA, Reino Unido, Itália, Alemanha e França optarão por terceirizar a gestão de suas CMEs. Segundo eles, a falta de conhecimento do departamento cirúrgico sobre a qualidade e benefícios da terceirização ainda é entrave para uma maior adoção do modelo.
Além de um serviço mais eficiente e seguro, a esterilização ponta a ponta contribui de forma decisiva para o controle de infecções, assim como agiliza o trabalho administrativo que, em muitos centros cirúrgicos e CMEs, ainda é realizado manualmente, tomando conta de parte do tempo do profissional de saúde.
Em terras tupiniquins, a terceirização de CMEs já é uma realidade e vem crescendo a cada dia. A Bioxxi, empresa que foi pioneira no processo de esterilização no país, já atua no segmento desde 2005. A empresa afirma que ao longo do tempo desenvolveu um Modelo Exclusivo de Gestão de CME, baseado na união de Gestão de Processos, Gestão da Qualidade e Tecnologia.
O modelo já está presente em mais de 70 hospitais em todo o País e vem apresentando excelentes resultados para os clientes. Segunda a empresa, o Método Bioxxi em média aumenta em 150% a produtividade da CME e promove uma redução de custo muito expressiva. Com a redução de custo, o hospital pode investir em outras áreas importantes, como infraestrutura e pesquisa e desenvolvimento.
Como funciona a terceirização de CME na prática?
Os projetos de terceirização de CME geralmente são customizados de acordo com a necessidade de cada unidade hospitalar. Mas em geral, quando um hospital terceiriza a sua CME, a Bioxxi assume toda a rotina operacional, contratação, capacitação e gestão de funcionários, compra de insumos, manutenção de equipamentos, além da implementação de tecnologias, como o CMEXX - Sistema de Rastreabilidade e Gestão de CME.
Além disso, toda CME Bioxxi tem um Escritório de Qualidade responsável pela gestão de documentos, indicadores, não conformidades, riscos e recursos. O Escritório da Qualidade também é responsável pela Garantia da Qualidade e pelo cumprimento das normas e exigências legais. Outra função consiste em prestar apoio integral com indicadores gerenciais da CME, para atender todos os requisitos nos processos de Acreditação Hospitalar.
“Pelo mundo afora, as exigências regulatórias e a busca pela eficiência tem colocado as CMEs no epicentro da produção hospitalar, e isso levou o setor a buscar novos conhecimentos, métodos e tecnologias, capazes de aumentar a capacidade de esterilização e produtividade, além de reduzir significativamente os riscos, o tempo de reprocessamento e os gastos operacionais”, explica Diego Pinto, CEO da Bioxx.