Neste sábado, dia 29/08, é o Dia Nacional de Combate ao Fumo e o alerta para os riscos do tabagismo, este ano, se tornou ainda mais urgente. Além das doenças já conhecidas por causa do hábito de fumar, uma pesquisa realizada recentemente pelo Imperial College de Londres com 2,4 milhões de pessoas mostrou que fumantes apresentaram 14% mais risco de infecção pela COVID-19 e 50% mais chances de desenvolver sintomas mais graves da doença. Diante do alerta, alguns fumantes de longa data decidiram deixar de vez o cigarro durante a pandemia. Para alcançar esse êxito, a ajuda de profissionais de saúde tem sido fundamental. Na Amil, operadora referência em programas de gestão de saúde, os clientes que querem parar de fumar contam com a ajuda de um grupo multidisciplinar composto por médicos, enfermeiros, nutricionistas e psicólogos. Nos últimos 2 anos, o programa já atendeu a mais de 1.670 pessoas.
Helena Cristina de Castro é uma delas. Ela resolveu procurar ajuda para largar o cigarro em fevereiro de 2020 e conta orgulhosa que já não fuma há seis meses. Ela foi tabagista por 40 anos, desde os 14 anos de idade, influenciada pelo histórico familiar e amigos da escola. Fumava um maço por dia (20 cigarros), o que piorou seus problema de coração e coluna. “Se antes da pandemia fumar já era tão perigoso para a saúde, agora se tornou ainda mais por causa do novo coronavírus que atinge justamente as vias respiratórias e o pulmão. Fico feliz de ter tomado a iniciativa de buscar ajuda para parar e muito orgulhosa por ter consigo”, conta Helena Cristina.
Para não interromper o atendimento durante a pandemia, a Amil apostou no modelo remoto para suporte aos participantes do programa de combate ao tabagismo. Uma enfermeira liga para o paciente para avaliar seu grau de motivação, dar dicas para resistir ao desejo de fumar, estimular que o paciente seja o seu próprio agente de mudança e aconselhar sobre como prevenir recaídas. Também identifica se é necessária alguma ação específica da coordenação do cuidado, como agendamento de consulta via telemedicina ou apoio do psicólogo, nutricional, dentre outros. O tratamento tem duração média de um ano.
“Por meio da tele-enfermagem monitoramos os pacientes para entender suas dificuldades e orientá-los com relação aos pequenos desafios diários. O apoio de uma equipe multidisciplinar é muito importante nesse processo, pois o paciente sente que não está sozinho e compreende que com o cuidado certo pode alcançar uma melhor qualidade de vida, o que fica comprovado não só pelo seu cotidiano, mas também pelos indicadores de saúde acompanhados”, explica Fabiane Minozzo, gerente de práticas assistenciais da Amil.