A crise causada pelo Novo Coronavírus tem gerado impactos sem precedentes na Economia e no Sistema de Saúde brasileiro. Em todo país os hospitais da rede privada vêm sofrendo forte impacto financeiro, em virtude da suspensão dos procedimentos eletivos nos primeiros meses de pandemia e, consequente, fechamento de centros cirúrgicos.
Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Hospitais (FBH), entidade que representa mais de 4 mil estabelecimentos da rede privada do país, constatou que a queda no faturamento dos hospitais, sobretudo de pequeno e médio porte, que representam 70% de toda a rede do país, chegou a 40% neste período. A principal explicação foi a suspensão dos procedimentos eletivos.
A retomada econômica da saúde financeira dos hospitais tem sido motivo de preocupação dos gestores hospitalares, que vêm cada vez mais buscando alternativas sustentáveis para reduzir os custos e aumentar as receitas dos hospitais.
A eficiência na CME pode ajudar o hospital na recuperação financeira
O Centro cirúrgico é responsável por parte significativa das receitas do hospital. Seu importante papel é impactado diretamente pela eficiência das Centrais de Materiais e Esterilização (CMEs), área do hospital responsável pelo reprocessamento de artigos e instrumentais utilizados nas cirurgias.
Cada vez mais as CMEs têm sido vistas como uma área estratégica do hospital, uma vez que seu funcionamento impacta diretamente na segurança e na capacidade de receita do hospital. Isso significa que, uma CME que funcione com excelência, consegue otimizar o arsenal de instrumentais e aumentar a rotatividade de procedimentos de um hospital. Com uma capacidade cirúrgica maior, o hospital tem maior capacidade de geração de receita.
Além de aumentar a receita do hospital, eficiência na CME também pode reduzir os custos, à medida em que diminui dos desperdícios de insumos, aumenta a produtividade por funcionário e mitiga os riscos sanitários.
Entretanto, os processos operacionais de uma CME são altamente regulamentados e um ganho maior de eficiência exige, sobretudo, uma compreensão das exigências normativas e regulamentares, a fim de garantir a qualidade no processo de esterilização e segurança dos pacientes.
Pelo mundo afora, essa exigência, que tem colocado as CMEs no epicentro da produção hospitalar, levou o setor a buscar novos conhecimentos, métodos e tecnologias, capazes de aumentar a capacidade de esterilização e produtividade, além de reduzir significativamente o tempo de reprocessamento e os gastos operacionais”, explica Diego Pinto, executivo da Bioxxi, empresa brasileira líder no mercado de processamento de materiais médico-hospitalares. De acordo com ele, graças a essas tecnologias, está sendo possível otimizar o uso de arsenal disponível dentro dos hospitais, o que permite que uma maior quantidade de cirurgias possa ser agendada por dia.
A terceirização de CMEs reduz o custo e aumenta a capacidade de geração de receitas do hospital
A Bioxxi, empresa que foi pioneira no processo de esterilização no país, já atua no segmento de terceirização de CMEs ponta a ponta desde 2005. A empresa afirma que ao longo do tempo desenvolveu um Modelo Exclusivo de Gestão de CME, baseado na união de Gestão de Processos, Gestão da Qualidade e Tecnologia.
O modelo já está presente em mais de 70 hospitais em todo o País e vem apresentando excelentes resultados para os clientes. Segunda a empresa, o Método Bioxxi em média aumenta em 150% a produtividade da CME e promove uma redução drástica de custos. Com a redução de custo, o hospital pode investir em outras áreas importantes, como infraestrutura e comunicação.
Terceirização de CMEs é uma tendência no mundo
Segundo um recente estudo publicado pela consultoria Americana Frost & Sullivan A terceirização das Centrais de Materiais e esterilização é uma tendência que vem sendo adotada em larga escala nos Estados Unidos (EUA) e da Europa Ocidental.
Segundo previsão da Frost & Sullivan, até 2022, até 45% das Unidades de Saúde nos EUA, Reino Unido, Itália, Alemanha e França optarão por terceirizar a gestão de suas CMEs. Segundo eles, a falta de conhecimento do departamento cirúrgico sobre a qualidade e benefícios da terceirização ainda é entrave para uma maior adoção do modelo.