A grande mortandade de peixes, além da espuma e sujeira na água de um açude, que recebe água do Rio Galo, assusta um morador de Cocal do Sul e incomoda os demais vizinhos da região. Há mais de dois anos, proprietários observam a crescente morte dos animais. Nos últimos meses, uma espuma deixa a água com aspecto ruim e prejudica o desenvolvimento do gado. “Esse problema acontece há muitos anos. Ficou feio mesmo em 2018. De dois anos para cá, complicou muito e apareceram peixes mortos”, comenta Diego Zanatta, que é morador da localidade.
A água que atravessa a propriedade de Diego está com aspecto sujo. “Tem algumas fotos (que ilustram esta página do Tribuna de Notícias) que são de quinta-feira passada e tinha quase um metro de espuma. O gado come e vai direto tomar aquela água. Acontece de morrer alguns bois. No ano passado, uns terneiros nasceram mortos. E foi em grande número, uns 12. É algo fora do normal”, destaca.
O morador não sabe se é mesmo por conta da água que os animais estão morrendo, mas tem a desconfiança. “Pode ir prejudicando porque eles tomam a água todos os dias. Não é algo que mata de imediato”, ressalta.
Fundação recolhe amostras e envia para análise
A Fundação do Meio Ambiente de Cocal do Sul (Fundac) trabalha no caso há dois meses, mas ainda não concluiu o parecer sobre as amostras de água recolhidas. “Não podemos dar uma resposta, pois não há nada conclusivo. A gente acredita que até o final da semana ou início da semana que vem teremos uma resposta para dar aos denunciantes”, comenta a fiscal da Fundação Municipal de Meio Ambiente de Cocal do Sul, Natália Maragno.