O Brasil é líder mundial em relação ao número de pacientes recuperados da Covid-19 e esse fator é resultado das ações do Ministério da Saúde em resposta à pandemia. Uma delas é a recomendação de conduta precoce, com a orientação de que todas as pessoas que apresentem sintomas gripais procurem os serviços de saúde imediatamente. O objetivo é evitar o agravamento da doença, reduzindo complicações, internações e até a morte.
Em coletiva de imprensa realizada, nesta quarta-feira (29), em Brasília (DF), o secretário de Vigilância em Saúde da pasta, Arnaldo Medeiros, destacou que essa atitude visa salvar vidas. “Essa conduta precoce pode evitar complicações da doença e garante o acompanhamento médico oportuno que o paciente necessita para que não precise de leitos de UTI. O Sistema Único de Saúde faz acompanhamento de todos os casos de Covid-19, sendo eles leves, moderados ou graves”, pontuou.
Pelo sistema E-SUS Notifica, o Ministério da Saúde acompanha os casos leves da doença. Ele foi desenvolvido neste ano para captar a notificação imediata de casos leves de Síndrome Gripal (SG) suspeitos de Covid-19. O objetivo é garantir agilidade no processo de notificação.
Além disso, de acordo com o secretário de Vigilância em Saúde da pasta, Arnaldo Medeiros, as Unidades Básicas de Saúde (UBS), que fazem o primeiro atendimento do cidadão, estão preparadas para assistir esses pacientes. Desde o início do ano, as gestões locais têm adequado a rede de saúde, reorganizando os processos de trabalho e oferta de serviços para garantir pronta resposta à emergência.
Durante coletiva de imprensa desta quarta-feira (29), o secretário Arnaldo Medeiros também destacou que o Brasil está preparando estratégia de vacinação, para quando as vacinas prováveis vacinas contra a Covid-19 já estiverem disponíveis. “Em breve teremos uma grande ação de vacinação. O Programa Nacional de Imunização está preparado. Estamos atentos às vacinas que estão em desenvolvimento no mundo. O Brasil é o país que está coordenando a 3ª fase para a produção da vacina de Oxford”, concluiu o secretário.