24/06/2020 às 12h22min - Atualizada em 24/06/2020 às 12h22min

Aulas previstas para retornar em agosto preocupam o Sinte

Hoje na rede estadual de ensino são mais de 30 mil estudantes na região, divididos em 57 educandários

- 87 News
TNSUL

A rede estadual de ensino da região de Criciúma se prepara para retomar as atividades presenciais a partir do dia 3 de agosto. Essa data foi pré-estabelecida pelo governador de Santa Catarina, que em seu decreto afirma que a suspensão vale para todas as redes de ensino (particular, municipal, estadual e federal), além de escolas técnicas e de educação de jovens e adultos (EJA).

Na Região Carbonífera, segundo a coordenadora regional de Educação, Ronisi Guimarães, são mais de 30 mil alunos, divididos em 57 escolas e todos estão preparados para o retorno. “A Secretaria de Estado da Educação criou um grupo que trata desse assunto. Tivemos uma reunião com o secretário Natalino está mantido o retorno das aulas, até o momento não recebemos algum parecer contrário”, afirmou.

A coordenadora diz estar satisfeita com o trabalho. “Hoje 80% dos alunos estão participando das aulas não presenciais, sendo que 15% estão buscando os materiais nas escolas e apenas não atingimos 5% dos estudantes, que, por algum motivo, não estão participando, às vezes por troca de cidade ou algo do tipo”, falou.

Essa fase de adaptação está sendo um momento de reinvenção, pois professores tiveram que entrar no meio tecnológico. “O governo propôs uma forma rápida de realizarmos as aulas não presenciais e isso deu certo, porém vale destacar tamanha dedicação dos educadores, eles que se reinventaram e estão diariamente colaborando com a educação de crianças e adolescentes”, disse.

Situação desgastante para o professor

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinte), Ênio Leonardo, afirma que os professores precisaram ser organizar para uma nova fase em pouco tempo. “A Secretaria de Estado fez uma opção para viabilizar atividades escolares pelos professores aos alunos através de plataformas que a maioria dos professores não sabia operar. Essa solução dada pelo governo está se mostrando um meio transmissor de informações, de mensagens, de dicas e orientações, que em parte integram a rotina escolar, mas que carece de recursos e de formação adequada”, afirma.


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