O aumento do número de casos confirmados de covid-19 nas últimas semanas em Criciúma, fez com que a Secretaria de Saúde reforçasse o alerta para os cuidados da população, que passam pelo uso de máscara, distanciamento social e higienização das mãos. Segundo a Vigilância Epidemiológica do município, o aumento no número de casos ativos, pacientes que ainda transmitem o vírus, foi de pelo menos 40% na última semana e, segundo os boletins epidemiológicos, o número vem aumentando consideravelmente todos os dias.
Além disso, a preocupação se acentua quando o assunto é internação hospitalar. O levantamento feito aponta acréscimo de mais de 70% no número de pacientes internados em relação à semana anterior, com quase 83% a mais de pessoas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Tudo somado à escassez no mercado de medicações utilizadas para manter pacientes em sedação, quando precisa de intubação nos casos mais graves, acentua a necessidade de alertar a população.
“Nosso alerta é para que as pessoas mantenham os mesmos cuidados do início da pandemia e se conscientizem de que o vírus é perigoso e que ainda não há cura. Não há motivos para relaxar, muito pelo contrário, os números mostram um aumento constante e nosso alerta deve ser intensificado”, enfatizou o secretário de Saúde, Acélio Casagrande.
Grupos de risco devem manter isolamento
Portadores de doenças crônicas como diabetes e hipertensão, asma e pessoas acima de 60 anos são os mais propensos a ter complicações com a Covid-19. Esses grupos, de acordo com a Secretaria de Saúde, devem manter o isolamento social e redobrar os cuidados, principalmente o grupo acima de 60 anos, já que todas as 11 mortes registradas até o momento são desta faixa etária.
“Reforçamos a recomendação para que as pessoas dos grupos de risco permaneçam em suas casas e mantenham os cuidados necessários para evitar a disseminação do vírus. Mais uma vez precisamos da colaboração de todos para vencermos essa batalha”, destacou o secretário, acrescentando que “ se os números continuarem crescendo e não houver estabilização, serão estudadas medidas mais restritivas”.