19/06/2020 às 09h17min - Atualizada em 19/06/2020 às 13h12min

Teste imunocromatográfico e RT-PCR são os dois tipos de teste mais utilizados na pandemia do novo Coronavírus

Atualmente existem dois tipos de exames que estão sendo realizados: os do tipo RT-PCR, que identificam o material genético ou partes (antígenos) do Sars-CoV-2, vírus responsável pelo novo Coronavírus, e os do tipo imunocromatográficos, que não detectam o vírus, mas sim os anticorpos produzidos pelo organismo que já teve contato com ele.

DINO
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COVID-19, ou popularmente conhecida como Coronavírus, esse é o nome da doença que mudou (e ainda está mudando) o mundo em 2020. Segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS, até o dia 04 de junho foram quase 6,5 milhões de casos confirmados em todo o mundo, com 382.867 mortes. No Brasil, até esta data, os números chegaram a 555.383 infectados, com 31.199 casos fatais.

Por ser uma doença nova, muitas coisas ainda são incertas e desconhecidas. Mas, de tudo o que já se sabe sobre a COVID-19, uma unanimidade entre os especialistas é a importância da testagem do máximo de pessoas possível para que o cenário da pandemia seja conhecido.

Segundo recomendações da própria OMS, essa testagem em massa é importante para fazer um mapeamento do status imunológico da população, para encontrar e isolar os pacientes que não apresentam sintomas e que são importantes vetores da disseminação do vírus e para que políticas públicas contra a propagação da doença sejam mais assertivas e eficientes.

Atualmente existem dois tipos de exames que estão sendo realizados: os do tipo RT-PCR, que identificam o material genético ou partes (antígenos) do Sars-CoV-2, vírus responsável pelo novo Coronavírus, e os do tipo imunocromatográficos, que não  detectam o vírus, mas sim os anticorpos produzidos pelo organismo que já teve contato com ele.

O teste RT-PCR verifica a presença do material genético ou antígenos do vírus nas células do paciente, através de uma amostra de saliva colhida dele. Essa análise é feita em ambiente laboratorial e demanda insumos muitas vezes importados. Por sua metodologia e assertividade, esse tipo de teste é considerado padrão ouro e tem função diagnóstica, sendo o teste definitivo segundo a OMS.

A coleta da amostra a ser utilizada no teste RT-PCR deve ser realizada do 3º ao 15º dia depois que os sintomas aparecem. Isso porque esse tipo de exame identifica o vírus enquanto ele ainda está ativo no organismo, sendo que a tendência é que a quantidade de seu material genético diminua à medida que o vírus vai sendo combatido.

Embora fosse ideal utilizar esse tipo de teste de forma maciça, essa não é a realidade do Brasil e de outros países que estão no combate a essa pandemia, já que o teste tipo RT-PCR demanda laboratórios credenciados e com estrutura adequada para o atendimento e aqui no país existem poucos que atenderiam aos requisitos necessários.

Porém, para suprir essa demanda de testagem, uma alternativa são os testes rápidos, como é o caso do COVID-19 IgG / IgM - Colloidal Gold, do Grupo Contourline . Esses testes podem ser utilizados como apoio para a avaliação do estado imunológico dos pacientes.

O IgM é o primeiro anticorpo produzido pelo sistema imunológico para combater o vírus. Ele está presente no organismo na fase aguda da infecção. Já o IgG, que é fruto da 2ª resposta imunológica do organismo, começa a ser produzido na fase aguda da infecção e permanece mesmo após a cura. Os anticorpos IgM e IgG entram no dispositivo de teste através da amostra de sangue de um paciente contaminado ou curado.

No dispositivo de teste existe uma substância chamada de ouro coloidal, que é responsável pela coloração vermelha nas linhas que acusam o resultado do teste. Essa substância vem combinada com os antígenos do vírus Sars-cov-2 inativo (anti IgM e anti IgG) e com o anticorpo de controle (anticontrole), responsável por certificar que o teste foi realizado de maneira correta.

Quando a amostra de sangue entra no dispositivo de teste, os anti IgM, anti IgG e anticontrole, que estão fixados nas linhas de resultado do teste, atraem e se conectam cada um a seu anticorpo específico: IgM, IgG ou controle, que, quando presentes, dão o tom vermelho nas linhas de resultado do dispositivo.

A partir do 4º dia do início dos sintomas, esse tipo de teste pode ser realizado. Porém, para uma assertividade maior, o ideal é que eles sejam realizados após o 7º dia, já que estudos científicos demonstram que esse é o período a partir do qual os anticorpos estão presentes em quantidade suficiente no organismo para serem detectados nos testes, período este chamado de janela imunológica.

Aqui acontecem muitas falhas que colocam em risco a credibilidade dos testes rápidos. Porém, cada fabricante tem suas instruções e prazos de utilização que devem ser rigorosamente respeitados. Se a aplicação acontecer de forma errada, durante a janela imunológica, haverá um grande risco de ocorrer resultados falso negativos, ou seja, o teste dará negativo mesmo quando o paciente estiver contaminado. Porém, nesse caso, a falha foi na aplicação e na não observância quanto ao período de testagem e não corresponde a uma falha no produto.

Embora de fácil utilização, os dispositivos de teste rápido para o novo Coronavírus são dispositivos de uso profissional, mas que não necessitam de equipamentos de apoio como os usados em laboratórios no exame de RT-PCR. 

Também é importante ressaltar que existem vários testes rápidos no mercado e eles não são todos iguais, se diferenciando quanto à execução, ao desempenho, ao limite de detecção, ao tempo de leitura e à interpretação dos resultados, por exemplo.

Outra característica muito importante que diferencia esses testes são as taxas de sensibilidade e especificidade, que garantem a qualidade deles. Quanto mais altas essas taxas, mais confiáveis são os resultados.

No teste rápido COVID-19 IgG / IgM - Colloidal Gold do Grupo Contourline, essas taxas são de até 98,33% de sensibilidade (relacionada a resultados falso-negativos) e até 100% de especificidade (relacionada a resultados falso-positivos).  Além dessas excelentes taxas, a segurança e confiabilidade desse teste é garantida também por certificações nacionais e internacionais, inclusive do seu país de origem, a China.

No Brasil esses testes já estão disponíveis, com registro e autorização da ANVISA para comercialização. Essas certificações e autorizações são muito importantes para garantir a qualidade dos testes e evitarem problemas parecidos com os que a Espanha e Reino Unido enfrentaram, comprando lotes de testes que não funcionavam como o prometido.



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