Nova Veneza: Atenção na rodovia José Spillere

A situação da rodovia José Spillere, principal ligação entre os municípios de Criciúma e Nova Veneza, preocupa os motoristas que trafegam diariamente na região. O ponto de maior atenção, especificamente, está na descida do morro do Caravaggio, para quem segue no sentido da Capital do Carvão. O trecho apresenta rachaduras e a situação está cada vez mais complicada, com relato até de carros que estão sendo jogados para o acostamento, devido às falhas no asfalto, que são verificadas bem no meio de uma curva.

A reportagem do jornal Tribuna de Notícias percorreu o trecho, na tarde de ontem, e constatou a complicada situação. Caso o motorista ande em uma velocidade um pouco elevada, há a chance de ser arremessado para fora da pista. Por isso, mais do que nunca, é importante que se respeite os limites de velocidade e, se possível, ande até abaixo do máximo permitido.

Quem passa diariamente pelo local relata que as fendas estão aumentando e a situação piorou nas últimas duas semanas. Há também o perigo com os ciclistas, que trafegam habitualmente na região, e também os pedestres que fazem caminhada na região. Há um grande risco de acidentes, caso não haja atenção redobrada por conta dos motoristas.

Recuperação do local inicia amanhã

A responsabilidade de manutenção do local é da Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade (SIE). Após contato, realizado na tarde de ontem, a assessoria de imprensa do órgão respondeu, através de uma nota, que “está ciente da situação na rodovia José Spillere, que liga Criciúma a Nova Veneza, e já mobilizou um plano para recuperação”.

Nesta nota oficial, a assessoria da SIE diz que os reparos ainda não foram feitos porque “a empresa executora está com falta do produto para produzir a massa asfáltica”. Porém, no encerramento, a nota diz que as obras começarão amanhã. “A SIE, por meio da Coordenadoria Regional Sul, está acompanhando a situação diariamente e a empresa informou que poderá iniciar os trabalhos na quinta-feira, 18, com condições climáticas favoráveis”, encerra.