A miopia nada mais é do que o aumento do olho devido causa hereditária, porém, especialistas veem que o estilo de vida atual, durante o isolamento social da pandemia do Covid 19, com uso de eletrônicos e convivência em ambientes fechados seja o motivo mais comum nos últimos anos. Em alguns países, a Organização Mundial da Saúde já a caracteriza uma epidemia, pois, nesse ano (2020), cerca de 35% da população mundial esteja sofrendo com o problema. Para 2050, esses números devem atingir 52% da sociedade do planeta.
A médica oftalmologista da Auge Oftalmologia, Dra. Virgínia Cury, explica que o sintoma de miopia é a visão de longe embaçada. Além disso, podem aumentar os riscos de deslocamentos de retina e degeneração macular, podendo causar até a cegueira. “Esse problema ocorre principalmente na infância e adolescência”.
Ela detalha que, essa ocorrência em crianças e jovens pode ser explicado pelo fato de ficarem em ambientes fechados, visto que a ausência de luz solar (responsável pela produção de dopamina, hormônio que ajuda a controlar o olho) e o estimulo à visão de longe. “A melatonina (hormônio do sono) também tem papel responsável, visto que temos que respeitar o ciclo de dia e noite, ou seja, o momento de descansar os olhos e dormir”, declara a oftalmologista da Auge Oftalmologia.
Para prevenir a miopia, (quando esta não e hereditária), cabe estar em ambientes abertos para estimular os olhos a enxergarem em “profundidade de campo”, ou seja, ver paisagens abertas. Evitar o máximo de telas (celulares, tablets, computadores, TVs), faz parte do processo de prevenção.
Corpo Clínico
DRA. VIRGÍNIA DELACROIX CURY OFTALMOPEDIATRA - Oftalmologista, responsável pelo departamento da Oftalmopediatria e Estrabismo da Auge Oftalmologia. Formada em Medicina pela PUCRS.