23/05/2020 às 21h02min - Atualizada em 24/05/2020 às 00h00min

FDA dos EUA aprova ALUNBRIG® (brigatinibe) da Takeda como opção de tratamento de primeira linha para pacientes diagnosticados com forma rara e grave de câncer de pulmão

− Os resultados a longo prazo do ensaio ALTA 1L de fase 3 estabeleceram o ALUNBRIG como um tratamento de primeira linha superior quando comparado ao crizotinibe para pessoas com CPNPC ALK+ metastático, incluindo aqueles com metástases no cérebro

DINO


Takeda Pharmaceutical Company Limited (TSE:4502/NYSE:TAK) anunciou hoje que o FDA (Food and Drug Administration) dos EUA aprovou o ALUNBRIG (brigatinibe) para pacientes adultos com câncer de pulmão metástico de não-pequenas células (CPNPC) positivo para quinase de linfoma anaplásico (ALK+), conforme detectado por um teste aprovado pelo FDA. Esta aprovação expande a indicação atual do ALUNBRIG para incluir o cenário de primeira linha. O ALUNBRIG é um inibidor de tirosina-quinase (TKI) da próxima geração, potente e seletivo, concebido para tratar alterações moleculares de ALK.

“Estamos extremamente orgulhosos dos resultados positivos que o ALUNBRIG demonstrou para pacientes com CPNPC ALK+ recentemente diagnosticados, principalmente aqueles com metástases cerebrais“, disse Teresa Bitetti, presidente da Unidade Global de Negócios de Oncologia da Takeda. “Por meio de um robusto programa de desenvolvimento clínico e investigações em andamento no cenário de tratamento do CPNPC, a Takeda assumiu o compromisso de descobrir soluções para pessoas que vivem com formas devastadoras de câncer de pulmão e precisam de novas opções. Acreditamos que esta aprovação para o ALUNBRIG é um passo substancial na direção certa e representa um progresso significativo para o portfólio mais amplo do câncer de pulmão da Takeda.”

A aprovação tem como base os resultados do ensaio ALTA 1L de fase 3, que avalia a segurança e a eficácia do ALUNBRIG em comparação com o crizotinibe em pacientes adultos com CPNPC ALK+ localmente avançado ou metastático, que não receberam tratamento prévio com um inibidor de ALK.

“Os resultados do ensaio ALTA 1L adicionam o brigatinibeàlista muito reduzida de opções de tratamento de primeira linha para pacientes com câncer de pulmão ALK+, que provaram ser superiores ao crizotinibe. Comparado ao crizotinibe, o brigatinibe demonstrou eficácia superior, especialmente entre aqueles com metástases cerebrais na linha de base e com uma baixa carga de comprimidos, um comprimido por dia, o que é um fator importante quando podemos controlar a doença durante anos”, afirmou Ross Camidge, MD, PhD, titular da cadeira Joyce Zeff em Pesquisa do Câncer de Pulmão do Centro de Câncer da Universidade do Colorado. “Estes dados estabeleceram o potencial do brigatinibe no cenário de primeira linha e estou confiante que a aprovação do FDA abrirá uma nova janela de possibilidades aos médicos e os seus pacientes.”

Após mais de dois anos de acompanhamento, os resultados do ensaio ALTA 1L mostraram que o ALUNBRIG demonstrou superioridade sobre o crizotinibe, com significativa atividade antitumoral observada, especialmente em pacientes com metástases cerebrais basais.

  • O ALUNBRIG reduziu em duas vezes o risco de progressão da doença ou morte em comparação com o crizotinibe (razão de risco de SLP = 0,49), com uma sobrevida mediana sem progressão (SLP) de 24 meses, conforme avaliada por um Comitê Independente de Revisão Central Cego (BIRC), contra 11 meses para o crizotinibe.
  • O ALUNBRIG demonstrou uma taxa de resposta geral (ORR) confirmada de 74% (IC 95%: 66-81) para o ALUNBRIG e 62% (IC 95%: 53-70) para o crizotinibe, avaliado por um BIRC.
  • O ALUNBRIG demonstrou uma ORR intracraniana confirmada para pacientes com metástases cerebrais mensuráveis na linha de base de 78% (IC 95%: 52-94) para pacientes tratados com ALUNBRIG e de 26% (IC 95%: 10-48) para pacientes tratados com crizotinibe.

“Como em muitas formas de câncer de pulmão, o CPNPC ALK+ é um câncer complexo e agressivo que apresenta vários desafios de tratamento para pacientes recém-diagnosticados, incluindo aqueles cuja doença se espalhou para o cérebro”, disse Andrea Stern Ferris, presidente e diretora executiva da LUNGevity Foundation. “Ter esta opção para pacientes recém-diagnosticados é uma notícia animadoraàcomunidade com CPNPC ALK+ e contribui para o notável progresso que testemunhamos no tratamento do câncer de pulmão na última década.”

Sobre o ensaio ALTA 1L

O ensaio de fase 3 ALTA-1L (sigla para ALK em Lung Cancer Trial of BrigAtinib em 1a Linha) do ALUNBRIG em adultos em adultos é um ensaio global multicêntrico, comparativo, aberto, randomizado e contínuo, que envolveu 275 pacientes ALUNBRIG, n=137, crizotinibe, n=138) com CPNPC ALK+ localmente avançado ou metastático, que não receberam tratamento prévio com um inibidor de ALK. Os pacientes receberam ALUNBRIG na dose de 180 mg uma vez ao dia, após um período anterior de sete dias recebendo 90 mg uma vez ao dia, ou crizotinibe na dose de 250 mg duas vezes ao dia.

A idade média foi de 58 anos no braço ALUNBRIG e 60 anos no braço crizotinibe. Vinte e nove por cento dos pacientes apresentaram metástases cerebrais na linha de base no braço ALUNBRIG, contra 30% no braço crizotinibe. Vinte e seis por cento dos pacientes receberam quimioterapia prévia para doença avançada ou metastática no braço ALUNBRIG, contra 27% no braço crizotinibe.

A sobrevida livre de progressão (SLP) avaliada pelo Comitê Independente de Revisão Central Cego (BIRC) foi a principal medida no resultado de eficácia. Medidas adicionais de resultados de eficácia incluíram taxa de resposta geral (ORR) confirmada por RECIST v1.1 e ORR intracraniana.

As advertências e precauções para o ALUNBRIG são: doença pulmonar intersticial (DPI)/pneumonite, hipertensão, bradicardia, distúrbio visual, elevação da creatina fosfoquinase (CPK), elevação da enzima pancreática, hiperglicemia e toxicidade embrionária.

No ensaio ALTA 1L, ocorreram reações adversas graves em 33% dos pacientes que receberam o ALUNBRIG. As reações adversas graves mais comuns, além da progressão da doença, foram pneumonia (4,4%), DPI/pneumonite (3,7%), pirexia (2,9%), dispneia (2,2%), embolia pulmonar (2,2%) e astenia (2,2%). Reações adversas fatais, a não ser a progressão da doença, ocorreram em 2,9% dos pacientes e incluíram pneumonia (1,5%), acidente vascular cerebral (0,7%) e síndrome de disfunção de múltiplos órgãos (0,7%).

As reações adversas mais comuns no ensaio ALTA 1L (≥ 10%) com ALUNBRIG foram diarreia (53%), erupção cutânea (40%), tosse (35%), hipertensão (32%), fadiga (32%), náusea ( 30%), mialgia (28%), dispneia (25%), dor abdominal (24%) e dor de cabeça (22%).

Sobre o ALUNBRIG® (brigatinibe)

ALUNBRIG é um inibidor de tirosina-quinase (TKI) de próxima geração potente e seletivo que foi concebido para ter como alvo alterações genéticas do linfoma quinase anaplásico (ALK).

Atualmente, o ALUNBRIG é aprovado em mais de 40 países, incluindo os EUA, Canadá e União Europeia, para o tratamento de pessoas que vivem com CPNPC metastático com ALK+ e que tomaram o medicamento crizotinibe, mas tiveram piora do CPNPC ou são intolerantes ao tratamento com crizotinibe. O ALUNBRIG também foi aprovado na UE como monoterapia para o tratamento de pacientes adultos com CPNPC ALK+ avançado, anteriormente não tratado com um inibidor da ALK.

O ALUNBRIG recebeu a Designação de Terapia Inovadora do FDA para o tratamento de pacientes com CPNPC ALK+, cujos tumores são resistentes ao crizotinibe, e também recebeu a designação de medicamento órfão pelo FDA para o tratamento do CPNPC ALK+, CPNPC ROS1+ e CPNPC EGFR+.

Sobre o CPNPC ALK+

O câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC) é a forma mais comum de câncer de pulmão, representando cerca de 85% dos 1,8 milhão de novos casos estimados de câncer de pulmão diagnosticados a cada ano no mundo inteiro, segundo a Organização Mundial de Saúde.1,2 Estudos genéticos indicam que os rearranjos cromossômicos na quinase do linfoma anaplásico (ALK) são fatores determinantes em um subconjunto de pacientes com CPNPC.3 Aproximadamente 3% a 5% dos pacientes com CPNPC metastático têm um rearranjo no gene ALK.4,5,6

A Takeda está empenhada em continuar a pesquisa e desenvolvimento no CPNPC para aprimorar as vidas dos cerca de 40 mil pacientes diagnosticados com esta forma grave e rara de câncer de pulmão em todo o mundo a cada ano.7

INFORMAÇÕES IMPORTANTES DE SEGURANÇA SOBRE O ALUNBRIG

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Doença Pulmonar Intersticial (DPI)/pneumonite: reações pulmonares adversas fatais e graves com ameaçaàvida, consistentes com doença pulmonar intersticial (DPI)/pneumonite ocorreram com o ALUNBRIG. No braço do ALUNBRIG do ensaio ALTA 1L (180 mg uma vez ao dia), ocorreu DPI/pneumonite em 5,1% dos pacientes que receberam o ALUNBRIG. A DPI/pneumonite ocorreu dentro de 8 dias do início do ALUNBRIG em 2,9% dos pacientes, com reações de grau 3 a 4 ocorrendo em 2,2% dos pacientes. No ensaio ALTA, a DPI/pneumonite ocorreu em 3,7% dos pacientes no grupo de 90 mg (90 mg uma vez ao dia) e 9,1% dos pacientes no grupo de 90→180 mg (180 mg uma vez ao dia e nos 7 dias anteriores com 90 mg uma vez ao dia). Reações adversas consistentes com DPI/pneumonite ocorreram anteriormente em 9 dias após o início do ALUNBRIG (o início mediano foi de 2 dias) em 6,4% dos pacientes, com reações de grau 3 a 4 ocorrendo em 2,7%. Monitore para ver se há novos ou piora dos sintomas respiratórios (ex., dispneia, tosse etc.), particularmente durante a primeira semana de início do ALUNBRIG. Suspenda o uso do ALUNBRIG em qualquer paciente com novos ou piora dos sintomas respiratórios e avalie imediatamente se existe DPI/pneumonite ou outras causas de sintomas respiratórios (ex.: embolia pulmonar, progressão do tumor e pneumonia infecciosa). Para DPI/pneumonite de grau 1 ou 2, reinicie o ALUNBRIG com redução da dosagem, após recuperar o patamar inicial, ou descontinue permanentemente o ALUNBRIG. Interrompa permanentemente o ALUNBRIG para DPI/pneumonite de grau 3 ou 4 ou recorrência de DPI/pneumonite de grau 1 ou 2.

Hipertensão: no braço ALUNBRIG do ensaio ALTA 1L (180 mg, uma vez ao dia), foi relatada hipertensão em 32% dos pacientes que receberam o ALUNBRIG; hipertensão de grau 3 ocorreu em 13% dos pacientes.No ALTA, a hipertensão foi relatada em 11% dos pacientes no grupo de 90 mg que receberam o ALUNBRIG e 21% dos pacientes no grupo de 90→180 mg. A hipertensão de grau 3 ocorreu em 5,9% dos pacientes de modo geral. Controle a pressão arterial antes do tratamento com o ALUNBRIG. Monitore a pressão arterial após 2 semanas e pelo menos mensalmente depois disso, durante o tratamento com o ALUNBRIG. Suspenda o uso do ALUNBRIG havendo hipertensão de grau 3, apesar da terapia anti-hipertensiva ideal. Após a resolução ou melhora para a gravidade de grau 1, reinicie o ALUNBRIG na mesma dosagem. Considere a interrupção permanente do tratamento com o ALUNBRIG para hipertensão de grau 4 ou recorrência da hipertensão de grau 3. Tenha cuidado ao administrar o ALUNBRIG em combinação com agentes anti-hipertensivos que causam bradicardia.

Bradicardia: no braço ALUNBRIG do ensaio ALTA 1L (180 mg uma vez ao dia), ocorreram batimentos cardíacos inferiores a 50 batimentos por minuto (bpm) em 8,1% dos pacientes que receberam o ALUNBRIG. Bradicardia de grau 3 ocorreu em 1 paciente (0,7%). No ALTA, ocorreram frequências cardíacas inferiores a 50 batimentos por minuto (bpm) em 5,7% dos pacientes no grupo de 90 mg e em 7,6% dos pacientes no grupo de 90→180 mg. A bradicardia de grau 2 ocorreu em 1 (0,9%) paciente no grupo de 90 mg. Monitore a frequência cardíaca e a pressão arterial durante o tratamento com o ALUNBRIG. Monitore os pacientes com mais frequência, se não for possível evitar o uso concomitante de um medicamento conhecido por causar bradicardia. Para bradicardia sintomática, suspenda o ALUNBRIG e reveja o uso concomitante de medicamentos para aqueles conhecidos por causar bradicardia. Se um medicamento concomitante conhecido por causar bradicardia for identificado e interrompido ou a dosagem ajustada, reinicie o uso do ALUNBRIG na mesma dosagem, após a resolução da bradicardia sintomática; caso contrário, reduza a dosagem o ALUNBRIG após a resolução da bradicardia sintomática. Interrompa o ALUNBRIG para bradicardia com ameaçaàvida, se não for identificada a contribuição do medicamento de uso concomitante.

Distúrbio visual: no braço ALUNBRIG do ensaio ALTA 1L (180 mg uma vez ao dia), foram relatadas reações adversas de grau 1 ou 2, que levaram a distúrbios visuais, incluindo visão embaçada, fotofobia, fotopsia e acuidade visual reduzida em 7,4% dos pacientes que receberam o ALUNBRIG.no ALTA, reações adversas que provocaram distúrbio visual, incluindo visão embaçada, diplopia e redução da acuidade visual, foram relatadas em 7,3% dos pacientes tratados com o ALUNBRIG no grupo de 90 mg e 10% dos pacientes no grupo de 90→180 mg. Edema macular de grau 3 e catarata ocorreram em um paciente cada no grupo de 90→180 mg. Aconselhe os pacientes a informar sobre quaisquer sintomas visuais. Suspenda o uso do ALUNBRIG e peça uma avaliação oftalmológica em pacientes com novos ou piora dos sintomas visuais de grau 2 ou gravidade maior. Após a recuperação dos distúrbios visuais de grau 2 ou 3 até a gravidade de grau 1 ou do patamar inicial, reinicie o ALUNBRIG com uma dosagem reduzida. Suspenda permanentemente o tratamento com o ALUNBRIG em distúrbios visuais de grau 4.

Elevação da creatinofosfoquinase (CPK): no braço ALUNBRIG do ensaio ALTA 1L (180 mg uma vez ao dia), ocorreu elevação da creatinafosfoquinase (CPK) em 81% dos pacientes que receberam o ALUNBRIG. A incidência de elevação da CPK de grau 3 ou 4 foi de 24%. A redução da dosagem para a elevação da CPK ocorreu em 15% dos pacientes.no ALTA, a elevação da CPK ocorreu em 27% dos pacientes que receberam o ALUNBRIG no grupo de 90 mg e 48% dos pacientes no grupo de 90 mg→180 mg. A incidência de elevação da CPK de grau 3 ou 4 foi de 2,8% no grupo de 90 mg e 12% no grupo de 90→180 mg. A redução da dosagem para a elevação da CPK ocorreu em 1,8% dos pacientes no grupo de 90 mg e 4,5% no grupo de 90→180 mg. Aconselhe os pacientes a informar sobre qualquer dor, sensibilidade ou fraqueza muscular sem explicação. Monitore os níveis da CPK durante o tratamento com o ALUNBRIG. Suspenda o uso do ALUNBRIG, se houver elevação da CPK de grau 3 ou 4 com dor ou fraqueza muscular de grau 2 ou superior. Após a resolução ou recuperação da elevação da CPK para o grau 1 ou patamar inicial, retome o ALUNBRIG na mesma dosagem ou em uma dosagem reduzida.

Elevação das enzimas pancreáticas: no braço ALUNBRIG do ensaio ALTA 1L (180 mg uma vez ao dia), ocorreu elevação da amilase em 52% dos pacientes e elevação da amilase de grau 3 ou 4 em 6,8% dos pacientes. Elevações de lipase ocorreram em 59% dos pacientes e elevação da lipase de grau 3 ou 4 ocorreu em 17% dos pacientes.no ALTA, a elevação da amilase ocorreu em 27% dos pacientes no grupo de 90 mg e em 39% dos pacientes no grupo de 90→180 mg. Elevações da lipase ocorreram em 21% dos pacientes no grupo de 90 mg e em 45% dos pacientes no grupo de 90→180 mg. A elevação da amilase de grau 3 ou 4 ocorreu em 3,7% dos pacientes no grupo de 90 mg e em 2,7% dos pacientes no grupo de 90→180 mg. A elevação da lipase de grau 3 ou 4 ocorreu em 4,6% dos pacientes no grupo de 90 mg e 5,5% dos pacientes no grupo de 90→180 mg. Monitore a lipase e a amilase durante o tratamento com o ALUNBRIG. Suspenda o uso do ALUNBRIG, se houver elevação de enzimas pancreáticas para o grau 3 ou 4. Após a resolução ou restabelecimento ao grau 1 ou do patamar inicial, reinicie o ALUNBRIG na mesma dosagem ou com uma dosagem reduzida.

Hiperglicemia: no braço ALUNBRIG do ensaio ALTA 1L (180 mg uma vez ao dia), 56% dos pacientes que receberam o ALUNBRIG apresentaram hiperglicemia nova ou agravada. A hiperglicemia de grau 3, com base na avaliação laboratorial dos níveis de glicose sérica jejum, ocorreu em 7,5% dos pacientes. No ALTA, 43% dos pacientes que receberam o ALUNBRIG experimentaram nova ou piora da hiperglicemia. A hiperglicemia de grau 3, baseada na avaliação em laboratório de níveis de glicose sérica em jejum, ocorreu em 3,7% dos pacientes. Dois de 20 (10%) pacientes com diabetes ou intolerânciaàglicose no patamar inicial solicitaram o início do uso da insulina enquanto recebiam o ALUNBRIG. Analise a glicose sérica em jejum, antes do início do ALUNBRIG, e depois monitore periodicamente. Inicie ou otimize os medicamentos anti-hiperglicêmicos, conforme necessário. Se o controle adequado da hiperglicemia não puder ser realizado com a supervisão médica ideal, interrompa o ALUNBRIG até o controle adequado da hiperglicemia ser alcançado e considere reduzir a dosagem do ALUNBRIG ou interromper permanentemente o seu uso.

Toxidade embriofetal: com base no seu mecanismo de ação e descobertas em animais, o ALUNBRIG pode causar danos ao feto quando administrado em mulheres grávidas. Não há dados clínicos sobre o uso do ALUNBRIG em mulheres grávidas. Aconselhe as gestantes sobre o risco potencial ao feto. Aconselhe mulheres com capacidade reprodutiva a usar contraceptivos não hormonais eficazes durante o tratamento com o ALUNBRIG e por pelo menos 4 meses após a dose final. Aconselhe homens com parceiras com capacidade reprodutiva a utilizar contraceptivos eficazes durante o tratamento e por pelo menos 3 meses após a última dosagem do ALUNBRIG.

REAÇÕES ADVERSAS

No ALTA 1L, ocorreram reações adversas graves em 33% dos pacientes que receberam o ALUNBRIG. Reações adversas graves mais comuns, além da progressão da doença, foram pneumonia (4,4%), DPI/pneumonite (3,7%), pirexia (2,9%), dispneia (2,2%), embolia pulmonar (2,2%) e astenia (2,2%). Reações adversas fatais, a não ser a progressão da doença, ocorreram em 2,9% dos pacientes e incluíram pneumonia (1,5%), acidente vascular cerebral (0,7%) e síndrome de disfunção de múltiplos órgãos (0,7%).

No ALTA, ocorreram reações adversas graves em 38% dos pacientes no grupo de 90 mg e em 40% dos pacientes no grupo de 90→180 mg. As reações adversas graves mais comuns foram pneumonia (5,5% do total, 3,7% no grupo de 90 mg, e 7,3% no grupo de 90→180 mg) e DPI/pneumonia (4,6% do total, 1,8% no grupo de 90 mg e 7,3% no grupo de 90→180 mg). Reações adversas fatais ocorreram em 3,7% dos pacientes e consistiram em pneumonia (2 pacientes), morte súbita, dispneia, parada respiratória, embolia pulmonar, meningite bacteriana e septicemia (ou sepse) urinária (1 paciente cada).

As reações adversas mais comuns (≥ 25%) com ALUNBRIG foram diarreia (49%), fadiga (39%), náusea (39%), erupção cutânea (38%), tosse (37%), mialgia (34%), dor de cabeça (31%), hipertensão (31%), vômitos (27%) e dispneia (26%).

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Inibidores do CYP3A: evite o uso concomitante do ALUNBRIG com inibidores de CYP3A fortes ou moderados. Evite suco de toranja ou a toranja em fruta, já que isso também pode aumentar as concentrações de plasma do brigatinibe. Se o uso concomitante de um inibidor de CYP3A forte ou moderado for inevitável, reduza a dosagem do ALUNBRIG.

Indutores do CYP3A: evite o uso concomitante do ALUNBRIG com indutores de CYP3A fortes ou moderados. Se o uso concomitante de indutores CYP3A moderados não puder ser evitado, aumente a dosagem do ALUNBRIG.

Substratos do CYP3A: a administração conjunta do ALUNBRIG com substratos sensíveis de CYP3A, incluindo contraceptivos hormonais, pode resultar na diminuição de concentrações e perda da eficácia dos substratos sensíveis do CYP3A.

USO EM POPULAÇÕES ESPECÍFICAS

Gravidez: o ALUNBRIGpode causar dano ao feto. Aconselhe mulheres com capacidade reprodutiva sobre o risco potencial para o feto.

Lactação: não há dados referentesàsecreção de brigatinibe no leite materno ou seu efeito no bebê lactante ou na produção de leite. Devido às potenciais reações adversas nos bebês lactantes, aconselhe as mulheres a não amamentar durante o tratamento com o ALUNBRIG.

Homens e mulheres com capacidade reprodutiva:

Testes de gravidez: verifique se há possibilidade de gravidez em mulheres com capacidade reprodutiva, antes de iniciar o tratamento com o ALUNBRIG.

Contracepção: aconselhe as mulheres com capacidade reprodutiva a usar contraceptivos não hormonais eficazes durante o tratamento com o ALUNBRIG e por pelo menos 4 meses após a dosagem final. Aconselhe os homens, que mantêm relações sexuais com mulheres com capacidade reprodutiva, a usar contraceptivos eficazes durante o tratamento com o ALUNBRIG e por pelo menos 3 meses após a dosagem final.

Infertilidade: o ALUNBRIG pode causar redução de fertilidade nos homens.

Uso pediátrico: a segurança e a eficácia do ALUNBRIG em pacientes pediátricos não foram estabelecidas.

Uso geriátrico: dos 359 pacientes inscritos no braço ALUNBRIG do ALTA 1L e no ALTA, 26,7% tinham 65 anos ou mais e 7,5% tinham 75 anos ou mais. Não foram observadas diferenças clinicamente relevantes em segurança ou eficácia entre pacientes com idade ≥ 65 anos e em pacientes mais jovens.

Insuficiência hepática ou renal: nenhum ajuste de dosagem é recomendado para pacientes com insuficiência hepática ou renal leve ou moderada. Reduza a dose do ALUNBRIG para pacientes com insuficiência hepática ou renal grave.

Consulte as informações completas de prescrição nos EUA para o ALUNBRIG em www.ALUNBRIG.com

Compromisso da Takeda com a oncologia

A missão básica de P&D da Takeda é proporcionar novos medicamentos para pacientes com câncer no mundo inteiro, através de nosso compromisso com a ciência, inovação revolucionária e paixão por aprimorar a vida dos pacientes. Seja através de nossas terapias de hematologia, pipeline robusto ou medicamentos para tumores sólidos, o objetivo da Takeda é permanecer inovadora e competitiva para oferecer aos pacientes os tratamentos que precisam. Para mais informações, visite www.takedaoncology.com.

Sobre a Takeda Pharmaceutical Company Limited

Takeda Pharmaceutical Company Limited (TSE:4502/NYSE:TAK) é uma empresa biofarmacêutica com liderança global com sede no Japão, baseada em valores e orientada para pesquisa e desenvolvimento (P&D), que se dedica a proporcionar uma saúde melhor e um futuro mais promissor para pacientes, convertendo a ciência em medicamentos altamente inovadores. A Takeda concentra os seus esforços de P&D em quatro áreas terapêuticas: oncologia, doenças raras, neurociência e gastroenterologia (GI). A Takeda também faz investimentos orientados para P&D em terapias e vacinas derivadas de plasma. O nosso foco está no desenvolvimento de medicamentos altamente inovadores, que contribuem para fazer diferença na vida das pessoas, ultrapassando fronteiras com novas opções de tratamento e tirando proveito de nossa aprimorada capacidade e mecanismo colaborativos de P&D para criar uma linha principal robusta e diversificada de modalidades. Os funcionários da Takeda assumiram o compromisso de aprimorar a qualidade de vida dos pacientes e de trabalhar com os nossos parceiros em cuidados de saúde em aproximadamente 80 países.

Para mais informações, acesse https://www.takeda.com.

USO-BRG-0125 05/20

Aviso Importante

Para os fins deste aviso, “comunicadoàimprensa” significa este documento, qualquer apresentação oral, qualquer sessão de perguntas e respostas e qualquer material escrito ou oral discutido ou distribuído pela Takeda Pharmaceutical Company Limited (“Takeda”) em relação a este comunicado. Este comunicado de imprensa (incluindo instruções orais e perguntas e respostas relacionadas a ele) não se destina a, e não constitui, representa ou faz parte de qualquer oferta, convite ou solicitação de qualquer oferta de compra, e caso contrário, aquisição, assinatura, troca, venda ou alienação de quaisquer valores mobiliários, ou a solicitação de qualquer voto ou aprovação em qualquer jurisdição. Nenhuma ação ou outros títulos estão sendo oferecidos ao público através deste comunicadoàimprensa. Nenhuma oferta de valores mobiliários deve ser feita nos Estados Unidos, exceto nos termos do registro no âmbito da Lei de Valores Mobiliários dos EUA de 1933, conforme alterada, ou uma isenção dela. Este comunicadoàimprensa está sendo fornecido (juntamente com qualquer informação adicional que possa ser fornecida ao destinatário) com a condição de que seja utilizado pelo destinatário apenas para fins informativos (e não para a avaliação de qualquer investimento, aquisição, alienação ou qualquer outra transação). Qualquer falha no cumprimento dessas restrições pode constituir uma violação das leis de valores mobiliários aplicáveis.

As empresas nas quais a Takeda detém direta e indiretamente investimentos são entidades separadas. Neste comunicadoàimprensa, o nome “Takeda” é usado algumas vezes por conveniência, quando são feitas referênciasàTakeda e às suas subsidiárias em geral. Da mesma forma, as palavras “nós”, “nos” e “nosso” também são usadas para fazer referência às subsidiárias em geral ou àqueles que trabalham para elas. Estas expressões também são usadas quando nenhum objetivo útil é atendido pela identificação da empresa ou empresas em particular.

Declarações Prospectivas

Este comunicadoàimprensa e quaisquer materiais distribuídos em associação com este comunicado podem conter declarações prospectivas, crenças ou opiniões relacionadas aos negócios futuros, posição futura e resultados de operações da Takeda, que incluem estimativas, previsões, metas e planos para a Takeda. Sem limitação, as declarações prospectivas frequentemente incluem palavras como “metas”, “planos”, “acredita”, “espera”, “continua”, “aguarda”, “almeja”, “pretende”, “garante”, “irá”, “pode”, “deverá”, “iria”, “poderia” “antecipa”, “estima”, “projeta” ou expressões semelhantes ou o seu antônimo. Estas declarações prospectivas são baseadas em suposições sobre muitos fatores importantes, incluindo os seguintes, que podem fazer com que os resultados reais difiram materialmente daqueles expressos ou implícitos nas declarações prospectivas: as circunstâncias econômicas que envolvem os negócios globais da Takeda, incluindo condições econômicas gerais no Japão e nos Estados Unidos; pressões e desenvolvimentos competitivos; alterações em leis e regulamentos aplicáveis; o sucesso ou fracasso dos programas de desenvolvimento de produtos; decisões das autoridades reguladoras e a sua época; flutuações nas taxas de juros e de câmbio; reclamações ou preocupações relacionadasàsegurança ou eficácia de produtos comercializados ou produtos candidatos; o impacto da crise de saúde, como a nova pandemia do coronavírus, na Takeda e em seus clientes e fornecedores, incluindo governos estrangeiros nos países em que a Takeda atua, ou em outras facetas de seus negócios; o momento e o impacto dos esforços de integração pós-fusão com empresas adquiridas; a capacidade de alienar ativos que não são essenciais para as operações da Takeda e o momento de qualquer desinvestimento; e outros fatores identificados no relatório anual mais recente da Takeda no formulário 20-F e outros relatórios da Takeda arquivados juntoàComissão de Valores Mobiliários dos EUA, disponíveis no site da Takeda em: https://www.takeda.com/investors/reports/sec-filings/ ou em www.sec.gov. A Takeda não assume nenhuma obrigação de atualizar qualquer uma das declarações prospectivas contidas neste comunicadoàimprensa ou quaisquer outras declarações prospectivas que possa fazer, exceto quando exigido por lei ou regra da bolsa de valores. O desempenho passado não é um indicador de resultados futuros, e os resultados ou declarações da Takeda neste comunicado de imprensa podem não ser indicativos e não são uma estimativa, previsão ou projeção dos resultados futuros da Takeda.

1 Organização Mundial de Saúde. Latest Global Cancer Data (Dados Globais mais Recentes sobre o Câncer). https://www.who.int/cancer/PRGlobocanFinal.pdf. Acessado em 11 de maio de 2019.
2 Sociedade Americana do Câncer. What is Non-Small Cell Lung Cancer? (O que é câncer de pulmão de não pequenas células?) https://www.cancer.org/cancer/non-small-cell-lung-cancer/about/what-is-non-small-cell-lung-cancer.html. Acessado em 11 de maio de 2019.
3 Kris MG, et al. JAMA, 2014;311:1998-2006.
4 Gainor JF, Varghese AM, Ou SH, et al. Clin Cancer Res. 2013;19(15):4273-81.
5 Koivunen JP, Mermel C, Zejnullahu K, et al. Clin Cancer Res. 2008; 14(13):4275-83.
6 Wong DW, Leung EL, So KK, et al. Cancer. 2009; 115(8):1723-33.
7 Chia PL, Mitchell P, Dobrovic A, John T. Clin Epidemiol, 2014;6:423-432.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.


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Fonte: BUSINESS WIRE
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