Nos últimos meses, o mundo inteiro tem acompanhado a busca incessante por pesquisas e experimentos com objetivo de conter o Covid-19, seus efeitos maléficos e, sobretudo: a descoberta de possíveis vacinas, medicamentos para o tratamento rápido e eficaz, formas de se diagnosticar a contaminação e, até mesmo, a possibilidade de se antecipar a perspectiva de que uma pessoa esteja com vírus, ou seu organismo apresente uma predisposição de ser contaminado com o Coronavírus.
Essas questões que movimentam pesquisas, cientistas, profissionais da área médica, são compartilhadas em discussões, análises em qualquer ambiente da rotina cotidiana do ser humano – seja em casa, no trabalho remoto, nas redes sociais e, claro, no noticiário da imprensa de todos os países. E também ocorrem no Brasil, não haveria de ser diferente.
O site da revista Forbes, maior publicação mundial na área econômica, publicou no mês de março (veja print da publicação em anexo), reportagem especial sobre os desafios da pandemia do Coronavírus em vários segmentos da sociedade. Foram relatadas várias experiências no Brasil relacionadas, por exemplo, ao direito à privacidade e a coleta de informações essenciais para a manutenção da saúde pública, à medida em que o vírus evolui. Entre essas iniciativas, a Forbes destaca a startup FullDNA, que desenvolveu um teste que identifica a vulnerabilidade genética à Covid-19.
Acelerada pelo Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), a startup FullDNA criou um método capaz de identificar o índice de susceptibilidade genética de cada pessoa à Covid-19. “Desde o ano passado, estamos desenvolvendo um algoritmo para analisar o risco de contaminação de alguns tipos de vírus. Doenças como SARS (síndrome respiratória aguda grave) e Influenza foram analisadas. Assim que os números de infectados por coronavírus começaram a se multiplicar, devido ao risco eminente, designamos uma equipe para desenvolver um algoritmo específico: um sistema que faz a leitura de dados genéticos e indica a suscetibilidade da pessoa ao coronavírus”, conta o CEO da startup, Roberto Grobman.
O estudo indica quais pessoas são mais propensas à doença, para que medidas de proteção mais minuciosas sejam tomadas. Os testes já começaram e podem ser realizados em pessoas de qualquer idade. A coleta é rápida e indolor, por meio de análise de mucosa da boca, mas, por enquanto, somente os profissionais de saúde podem solicitar a aquisição do kit para o exame.
A startup e os princípios do sistema FullDNA
A FullDNA foi criada por cientistas brasileiros e desenvolvida em Israel, país que se destaca pelos avanços da tecnologia na área da saúde. Segundo Grobman, o sistema tem como princípio “conhecer-se para viver mais e melhor. O velho sonho humano de antecipar o futuro aliado a uma sofisticada tecnologia desenvolvida, permite que, em todo o mundo, se conheça as tendências de uma pessoa desenvolver determinadas doenças, antes que se manifestem e a tempo de evitá-las”.
A FullDNA possui um sistema algoritmo baseado em inteligência artificial que foi se aprimorando durante os últimos anos e capaz de obter informações relevantes de genética e doenças de todas as publicações científicas existentes.
A FullDNA surgiu pela iniciativa de uma equipe de cientistas, geneticistas, médicos e bioinformaticistas brasileiros e de vários países, que tinham vários objetivos em comum. O mais desafiador: como descobrir a tendência de cada pessoa adoecer antes que a doença aparecesse, podendo, assim, preveni-la a tempo. Depois de estudos, pesquisas e experimentos, esses especialistas, baseados em Israel, desenvolveram esse sistema cujos testes são destinados exclusivamente a médicos, nutricionistas e esteticistas que realizam a aplicação em seus pacientes.
“É sabido dos muitos riscos que os seres humanos têm de desenvolver uma infinidade de doenças, graves ou não. Se você detecta essa possibilidade com antecedência, você pode agir preventivamente neutralizando o risco futuro. As pessoas vão viver mais, melhor, com segurança, sem estarem sujeitas a surpresas”, afirma o Dr. José Irineu Golbspan, médico e diretor no Brasil da FullDNA.
De acordo com pesquisas, os seres humanos podem ser 99% iguais, mas é nesse 1% contido no DNA que estão as diferenças de como a pessoa irá viver, quais doenças poderá vir a adquirir e como reagir. Ou seja, é a particularidade de cada indivíduo. De acordo com o cientista, atualmente o FullDNA analisa mais de 2.500 genes e “nossas pesquisas demonstram que quanto mais cedo uma pessoa começar a tratar de seus riscos, maior chance terá de uma vida saudável, mais ativa e mais longa”.
Desta maneira, a FullDNA já está em cinco países, utilizado por mais de 1 milhão de pessoas. No Brasil, o objetivo é se expandir para 27 estados brasileiros, inclusive com centros de coleta, com a meta de alcançar até o final de 2020 mais de 50.000 testes realizados no país.
Serviço:
Site: www.fulldna.com.br
Redes sociais: Instagram: @fulldna_oficial e Facebook: www.facebook.com/fulldna
E-mail:
contatos@fulldna.com.br
https://forbes.com.br/colunas/2020/03/o-que-acontece-com-a-privacidade-em-tempos-de-pandemia/