A rápida disseminação do novo Covid-19 colocou o mundo em alerta e trouxe uma nova forma de convivência: o distanciamento social. O caminho encontrado pela maioria dos países foi o de deixar a população dentro de suas casas para evitar aglomerações e o maior número de infectados pela doença. Neste momento de mudanças, é fundamental olhar com mais critério para a saúde psicológica a fim de identificar o desenvolvimento das competências socioemocionais, como foco, determinação, persistência, resiliência, responsabilidade, entre outras. Seu entendimento ajuda a lidar com esse período de incertezas e ansiedade.
Diante do atual cenário, a população mundial foi forçada a viver em situação de mínimo contato com os outros. Para enfrentar esse momento é fundamental dar atenção as competências socioemocionais que são praticadas no dia a dia e muitas vezes não são identificadas. No Brasil, o Instituto Ayrton Senna é referência no estudo científico e no desenvolvimento das competências socioemocionais na área educacional.
“Estamos estudando o tema das competências socioemocionais a mais de uma década. Em 2011 trouxemos para o Brasil o Nobel em economia James Heckman que estudou o quanto essas competências são fundamentais para a vida. Elas são mais importantes para os resultados que a gente alcança ao longo da vida, do que o aprendizado tradicionalmente ligado a escola”, afirma Tatiana Filgueiras, vice-presidente de Educação do Instituto Ayrton Senna.
Competências socioemocionais no dia a dia
Durante esse processo de aprendizagem a distância, crianças, jovens e adolescentes desenvolvem automaticamente mais responsabilidade, determinação, foco, entre outros. Essas ações são englobadas na macrocompetência Autogestão, que está ligada aos ganhos ao longo da vida. O estudante que a desenvolve tem mais facilidade em aprender matemática ou entender os conteúdos sozinho e sem orientação. Já Abertura Ao Novo é desenvolvida por estudantes que possuem mais criatividade, interesse artístico e curiosidade em aprender. Esse grupo comporta os alunos com mais facilidade com o português.
“A pandemia humanizou e colocou todos os seres humanos na mesma situação. Se nós adultos não conseguimos ter uma competência que é a regulação emocional, resiliência emocional, resiliência ao estresse, resiliência a frustração, a gente não vai conseguir criar um ambiente, onde a gente possa criar minimamente condições de aprendizado para uma criança ou para um jovem. Alguns dos aprendizados vão ficar para o resto da vida”, conclui Filgueiras.
De uma forma rápida e inesperada, foi preciso cortar relações físicas, afastar-se das atividades do dia a dia e interromper o planejamento pessoal para ficar integralmente dentro de casa. Para professores e alunos, o momento é difícil porque a convivência diária foi interrompida e o desafio atual dos profissionais de educação, pais e estudantes está sendo justamente o de manter os laços afetivos
“Agora é o momento para desenvolver a empatia, porque se nós como mães tivemos toda a nossa rotina alterada, a professora, é professora e mãe também. Ela estava acostumada e formada para um sistema que era a sala de aula e as coisas não mudam assim tão rapidamente. Eu falo com muitos professores que estão iniciando aulas ao vivo por videochamadas, e me disseram que se emocionaram de ver os alunos. Eles estão sofrendo com esse distanciamento”, afirma Erika Lino, diretora da solução My Life – Educação Socioemocional.
A abordagem do assunto socioemocional nesse momento de incertezas e ansiedade é positivo para os alunos. Propor uma atividade lúdica em família e pedir as evidências são ações que vão fazer a diferença para esse estudante e ainda aproximá-lo dos momentos de convivência.
My Life
O My Life – Educação Socioemocional, marca da Conexia Educação, em parceria pedagógica do Instituto Ayrton Senna, tem como objetivo promover a construção de um projeto de vida saudável para adolescentes do Ensino Fundamental – Anos Finais e Ensino Médio, por meio do desenvolvimento de competências socioemocionais e conteúdos ampliados para educação bilíngue. Possui conteúdo 100% alinhado à BNCC (Base Nacional Comum Curricular), principalmente ao que se refere ao desenvolvimento das competências gerais. E todo embasamento científico que apenas o Instituto Ayrton Senna, organização reconhecida como cátedra UNESCO para Educação e Desenvolvimento Humano e parceira da OCDE em pesquisa sobre o desenvolvimento e avaliação de competências socioemocionais, pode fornecer. Com uso de metodologias ativas e conteúdos multidisciplinares, interdisciplinares e bilíngues, trabalha aspectos como projeto de vida, valores, colaboração, capacidade de resolver problemas e criatividade.