Construção modular é opção para ampliar atendimento hospitalar emergencial durante a pandemia de Covid-19

Com o aumento dos casos de Covid-19 no Brasil, hospitais e governos estão em uma corrida por novos leitos, a fim de ampliar o atendimento a pacientes durante a pandemia. Em função da rapidez, uma das opções mais eficientes tem sido a construção modular, mesmo sistema construtivo utilizado com sucesso na obra de um hospital em Wuhan (China), concluído em apenas 10 dias.

Especializado em soluções construtivas, o Grupo Lafaete tem registrado aumento na procura pela tecnologia construtiva modular. Neste mês, a empresa firmou contratos para o fornecimento de módulos habitacionais para instalação de estruturas de atendimento emergencial e temporário em diversos hospitais em Minas Gerais, Pernambuco e Rio de Janeiro.

Em Divinópolis, primeira cidade de Minas Gerais a registrar casos positivos de Covid-19, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) recebeu a instalação de 16 módulos termoacústicos em uma área de estacionamento. A estrutura, montada com urgência especialmente para oferecer assistência no tratamento de pacientes com suspeita do novo coronavírus, conta com 20 leitos de suporte avançado e outros 20 de observação, que deverão aliviar os corredores da unidade, já sobrecarregada com a alta demanda neste período.

Os leitos também vão atender pacientes de cidades vizinhas, como Carmo do Cajuru, São Gonçalo do Pará e São Sebastião do Oeste. A expectativa é de triplicar o atendimento à população neste cenário. Segundo o secretário de Saúde do município, Amarildo de Sousa, a agilidade na montagem da estrutura foi decisiva para suprir a necessidade. "A operacionalização mais fácil e a agilidade na montagem da estrutura foram pontos fundamentais para a escolha pela construção modular", destaca.

No Rio de Janeiro, a rede de hospitais particulares D'Or São Luiz contratou 12 módulos habitacionais para aumentar a capacidade e instalar novos leitos nas unidades, incluindo o Hospital Rios D'Or, no bairro Jacarepaguá. Já em Pernambuco, a Lafaete instalou módulos habitacionais, que foram destinados para banheiros e vestiários completos para atendimento à equipe médica.

Segundo Wilson Viana, gerente comercial da Lafaete, em função das estruturas serem desmontáveis, a logística de transporte é mais prática, o que abre amplas perspectivas para atendimento emergencial neste período de crise. As estruturas são flexíveis e adaptáveis às particularidades de cada demanda, seja para um hospital ou um centro de triagem. "Os módulos habitacionais foram projetados para construção e deslocamentos ágeis, o que é ideal para dar suporte aos sistemas de saúde neste momento", afirma.

Neste período de calamidade pública, a Lafaete está priorizando contratos para atendimento a órgãos e prefeituras que pretendem locar as estruturas em módulos habitacionais para montar, de forma ágil, postos de atendimento. Com essa iniciativa, a empresa reitera seu compromisso social. "Esse é um momento difícil, que exige união e, sobretudo, iniciativas coletivas de proteção à saúde. Estamos formando uma verdadeira força-tarefa em nossa empresa para contribuir com o enfrentamento da pandemia", afirma Alberto Silva, presidente da Lafaete. O grupo, criado em 1970 em Belo Horizonte (MG), atua nos segmentos de locação, fabricação e venda de equipamentos para construção civil, infraestrutura, mineração, alimentação, agricultura, indústrias em geral e eventos.