O último boletim divulgado pela Prefeitura de Criciúma nessa quinta-feira, dia 9, apontou 47 casos confirmados de coronavírus, sendo que três pacientes morreram e 11 pessoas já foram curadas da doença. Entretanto, circula nas redes sociais uma notícia dando conta de que os hospitais da Região Carbonífera estão superlotados por conta da Covid-19. A informação não é verdadeira.
A reportagem do Portal Engeplus conversou com a direção do Hospital São Donato (HSD), Hospital São José (HSJ) e também com o presidente da Unimed, Leandro Avany, que informou a diminuição dos casos na unidade hospitalar particular. “Tivemos uma diminuição. Continuamos com cinco pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e são as cinco pessoas que já estavam ontem e anteontem, não aumentaram os casos. Está tudo tranquilo”, garante.
Já no Hospital São José, a assessoria de comunicação da entidade informou que eram 36 leitos de UTI ativos antes do coronavírus, sendo que hoje já são 50 leitos disponíveis. "Oferecemos ao Estado colocar mais 50 leitos de UTI se o Estado ajudar com os respiradores e monitores. Também já colocamos à disposição do Estado 142 leitos de isolamento”, informa a nota.
O Hospital São Donato informou também pela assessoria de comunicação que “a situação da unidade hospitalar é tranquila neste momento e existem leitos vagos para atender pacientes suspeitos e com coronavírus”, pontua.
Criciúma possui um hospital de retaguarda
A Prefeitura de Criciúma concluiu a primeira etapa do hospital de retaguarda, localizado na antiga Casa de Saúde do Rio Maina. O local atenderá pacientes suspeitos e confirmados com coronavírus na cidade. Serão 40 leitos neste primeiro momento e mais 132 até dia 30 deste mês.
O secretário de Saúde, Acélio Casagrande, explica que o hospital de retaguarda será diferente dos Centros de Triagem (CTs) e não será um pronto-atendimento, por exemplo. “Nós teremos 172 leitos de enfermaria prontos para entregar de acordo com a necessidade. Se na próxima semana algum paciente precisar, ele já estará pronto para ser utilizado. O local é muito mais humanizado do que se fosse hospital de campanha”, pontua.
Casagrande ressalta que o hospital de retaguarda não terá Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “Nós teremos uma ala com 11 leitos de semi-intensivo, ou seja, o paciente teve um agravamento, com isso, poderá ser deslocado para essa semi-intensiva”, finaliza.