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Os estoques dos hemocentros de todo o Brasil estão muito abaixo do normal, situação que se complica a cada dia com as restrições de circulação de pessoas em todo o país. Essa é uma condição preocupante, já que milhares de pacientes com talassemia (uma forma grave de anemia) e em tratamento de alguns tipos de câncer precisam receber transfusões sanguíneas constantes para sobreviver.
Para estimular a doação de sangue e informar os cuidados necessários aos doadores durante a pandemia do coronavírus, a Abrale - Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia, a Abrasta - Associação Brasileira de Talassemia, e a ABHH - Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular lançam a campanha "Saia de casa só se for para fazer o bem".
A iniciativa destaca que é possível doar sangue, mesmo com as orientações de isolamento social. Os hemocentros são locais preparados e higienizados para receber grandes públicos, e em tempos de coronavírus disponibilizaram esquemas especiais para evitar aglomerações e manter distâncias seguras entre os doadores. "Queremos mostrar que #doarsanguéseguro e que há milhares de pacientes que necessitam deste ato de amor", afirma Merula Steagall, presidente da Abrale.
Os núcleos de Apoio ao Paciente da Abrale estão acompanhando constantemente a situação nos hemocentros pelo Brasil. São mais de 70 instituições monitoradas que precisam de ajuda. No site da campanha, será possível acompanhar informações específicas como tipo sanguíneo que os bancos mais necessitam.
A campanha listou alguns passos devem ser adotados pelos doadores:
• Ligar no hemocentro ou ponto de coleta mais próximo agendar um melhor horário, para evitar aglomerações. A completa está disponível no link: www.eudousangue.com.br/onde-doar/;
• Ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos. Menores de 18 anos é necessário o consentimento dos responsáveis. O modelo estará disponível no hemocentro;
• Pesar mais de 50kg;
• Levar documento de identidade original, com foto recente.
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