O monitoramento ocorre, segundo o MJSP, com apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) e pela coordenação-geral de Inteligência do ministério. O trabalho acontece, de acordo com o governo, com delegacias de crimes cibernéticos das principais regiões brasileiras. "Além disso, centenas de profissionais de segurança pública de diversas agências de inteligência e delegacias de polícia, de forma integrada, realizaram múltiplas ações relacionadas à temática", garantiu o Ministério da Justiça, em nota enviada à Agência Brasil.
Após o ataque da segunda no Paraná, o ministro Flávio Dino disse que essa modalidade de violência se implantou no Brasil. "Nós vemos sociedades em que a violência é alvo de apologia. As estatísticas de ataques a escolas nos EUA mostram que esse não é um exemplo ao nosso país. E o que nós vimos hoje, em larga medida no Brasil, é exatamente apologia a violência, que está hoje na palma da mão da nossa juventude, pelos smartphones, tablets e pela proliferação irresponsável de mensagens de violência de ódio na internet, derrubando, às vezes, os esforços das famílias”.
O ataque registrado no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé (PR), foi a terceira ação de violência com mortes em escolas brasileiras este ano. Pelo menos seis pessoas morreram em razão de atos violentos em instituições de ensino brasileiras.
Após o registro de ataques a escolas nos últimos meses, o serviço Disque 100 passou a receber denúncias de ameaças de ataques a escolas. As informações podem ser feitas por WhatsApp, pelo número (61) 99611-0100.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública também dispõe de um canal para receber denúncias de violência escolar. Informações sobre ameaças de ataques podem ser feitas ao canal Escola Segura. As informações enviadas ao canal serão mantidas sob sigilo e não há identificação do denunciante.